Souza (2016) afirma que considerar e incorporar a variação linguística significa refletir sobre o funcionamento da língua nos acontecimentos sociais. A partir dessa informação, analise as situações de variação linguística apresentadas nas alternativas e assinale a alternativa correta. SOUZA, Renata Adriana de. Linguística II. Reimp. rev. e atual. Maringá-Pr: UniCesumar, 2016, 173 p. Alternativas Alternativa 1: O avô pediu ao neto que buscasse sua ceroula vermelha no varal, pois ele precisava sair para tirar um retrato. Diante da falta de compreensão para atender ao pedido do avô, o menino disse: "vozinho, o que é ceroula e retrato?". Podemos afirmar que a seguinte situação se refere a uma variação regional. Alternativa 2: "Paizão, você é o cara. Que almoço supimpa de bom". Um elogio produzido pela filha de 14 anos, após ter saboreado a refeição feita por ele. A gíria cara e supimpa não é abordada pelos estudos linguísticos, pois não se enquadra como uma variação e, por isso, deve ser evitada nos projetos pedagógicos e no contexto escolar. Alternativa 3: A gerente da empresa de alimentos orgânicos Faz Bem terminou sua reunião com os colaboradores afirmando: "nós trabalhamos em equipe e é por isso que a empresa está crescendo". A gerente usou o verbo trabalhar de acordo com a norma padrão culta, conforme seu grau de escolaridade e sua posição na empresa. Fato linguístico definido como variação histórica. Alternativa 4: O estudante foi para o Nordeste fazer uma pesquisa e, na lanchonete da rodoviária, pediu uma porção de mandioca frita. O atendente disse que não tinha esse alimento para oferecer. Podemos afirmar que a resposta do atendente se justifica pelo fato do tubérculo ser denominado, na região, como macaxeira (e não como mandioca), justificando uma variação social. Alternativa 5: A estudante, ao apresentar seu relatório de estágio para a professora, disse: "eu estou muito feliz por terminar esta etapa acadêmica". Mais tarde, a mesma estudante disse para a turma: "Galera, tô numa alegria. Ufa! Que alívio em terminar esse monte de trabalho". Por se tratar de duas situações linguísticas diferentes, enunciadas pela mesma pessoa e para uma mesma situação (o término de relatório), podemos considerar como uma variação de registro.
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Alternativa 2: "Paizão, você é o cara. Que almoço supimpa de bom". Um elogio produzido pela filha de 14 anos, após ter saboreado a refeição feita por ele. A gíria cara e supimpa não é abordada pelos estudos linguísticos, pois não se enquadra como uma variação e, por isso, deve ser evitada nos projetos pedagógicos e no contexto escolar.
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É uma variação de registro! Chamamos de registros as variações que ocorrem de acordo com o grau de formalismo existente em uma determinada situação: há situações em que a variedade padrão, ou norma culta, é a melhor opção, aquela que estabelecerá uma maior sintonia entre os interlocutores.
Resposta: Alternativa 5
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"Paizão, você é o cara. Que almoço supimpa de bom". Um elogio produzido pela filha de 14 anos, após ter saboreado a refeição feita por ele. A gíria cara e supimpa não é abordada pelos estudos linguísticos, pois não se enquadra como uma variação e, por isso, deve ser evitada nos projetos pedagógicos e no contexto escolar.