Sou fio das mata, cantô da mão grossa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola
Cantando, pachola, à percura de amô
Não tenho sabença, pois nunca estudei
Apenas eu seio o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
Meu verso rastero, singelo e sem graça
Não entra na praça, no rico salão
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade
Canto uma sodade que mora em meu peito
Pergunta:
1 o que mais chamou sua atenção nesse poema? 2 qual é o ambiente inspirador do poeta? 3 há diversas palavras no texto associadas ao universo da roça, do Sertão Cite algumas. 5 Qual é a atividade profissional desse eu poético?
6 o eu poético define a sua pessoa, do seu jeito de ser poeta, com estas expressões" sou fio das mata,cantô da Mão Grossa", " sou poeta das brenha" a afirmativa que traduz o que o Poeta expressa com esses versos.
× Ele é um homem simples que não sabe cantar
× ele é apenas um trabalhador rural
× é um poeta simples, do campo, da roça
7 o poema retrata a roça como um lugar com dificuldades próprias localize e transcreva um verso que comprove essa afirmação 8 a uma estrofe em que o poeta fala de seres maravilhosos encantatórios próprios da crendice Popular. Localize essa estrofe, Leia e responda Como o cabloco que o eu poético canta se apresenta diante desses seres? 9 o eu poético só "canta" coisas belas e, corajosas, heróicas? Comprove sua resposta. 10 quem fala, no poema, disse um poeta conhecido além da roça e do Sertão? Copie os versos que justificam sua resposta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
7) O poema retrata a roça como um lugar com dificuldades próprias. Localize e transcreva um verso que
comprove essa afirmação.
Não tenho saberança, pois nunca estudei
Apenas eu sei o meu nome assiná
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre
E o fio do pobre não pode estudá
8) Há uma estrofe em que o poeta fala de seres maravilhosos e encantatórios, próprios da crendice popular.
Localize essa estrofe, relei-a e responda: Como o caboclo que o eu poético canta se apresenta diante desses
seres?
“Eu canto o caboco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.”
9) O eu poético só “canta”coisas belas, corajosas, heroicas? Comprove sua resposta.
Não. Ele também fala da miséria e da fome, como nos versos: “Eu canto o mendigo de sujo farrapo, / Coberto de trapo e mochila na mão, / Que chora pedindo o socorro dos home, / E tomba de fome, sem casa e sem pão”.
10) Quem fala, no poema, diz-se um poeta conhecido além da roça e do sertão? Copie os versos que justificam sua resposta.
Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.
espero ter ajudado
Explicação:
desculpa mas as 6 primeiras eu não sei
espero que isso te ajude pelo menos um pouco