Português, perguntado por carodosodaniel461, 8 meses atrás

Sou fio das mata, canto da mão gro!
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante canto
Que véve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estuda.
Meu verso rastéro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
Só canto o buliço da vida apertada,
Da lida pesada, das roça e dos eito.
E às vez, recordando a feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.
Eu canto o cabôco com suas caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.
Eu canto o vaquero vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado,
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.

Oq mais chamou sua atenção?​

Soluções para a tarefa

Respondido por euricoeleidiene2018
1

Resposta:

O sentido da letra, e seus argumentos.

Explicação:

Pfv marque como melhor resposta, preciso subir de nível hehehe

Respondido por perllacauannyn9
0

Resposta:

o jeito dele falar, chama muito ah atenção, pq é diferente...

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