Soneto
Já da morte o palor me cobre o rosto, Nos lábios meus o alento desfalece, Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito embalde no macio encosto
Tento o sono reter!... já esmorece
O corpo exausto que o repouso esquece...
Eis o estado em que a mágoa me tem posto!
O adeus, o teu adeus, minha saudade, Fazem que insano do viver me prive
E tenha os olhos meus na escuridade.
Dá-me a esperança com que o ser mantive! Volve ao amante os olhos por piedade, Olhos por quem viveu quem já não vive!
AZEVEDO, A. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000.
1. O núcleo temático do soneto citado é típico da segunda geração romântica, porém configura um lirismo que o projeta para além desse momento específico. Qual o fundamento desse lirismo?
2. Por que no soneto o eu lírico é exposto como um ser magoado e desgostoso?
3. Quais os versos em que o eu lírico está sobretudo desanimado, motivo pelo qual não reage diante da perda?
Soluções para a tarefa
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Resposta:
1- Saudades do passado em que ele foi feliz
2- Porque ele perdeu alguém que amava muito
3- " devora meu ser mortal desgosto"
"Fazem que insano do viver me prive"
vitoria655:
Obg ♥️
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