“Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.”
Do poema acima, de Vinicius de Moraes, é incorreto afirmar que:
a. Apresenta, entre os procedimentos de construção, o uso de anáforas que dão o tom de cadência melódica e de repetição.
b. Apresenta uma métrica que imprime a todos os versos um ritmo cadenciado e forte, constituída, exclusivamente, por decassílabos.
c. Utiliza rimas que, quanto à posição, classificam-se, em todas as estrofes, como cruzadas ou alternadas.
d. Emprega recursos de antítese para caracterizar mudanças bruscas e emoções fortes.
e. Usa a expressão “de repente” como indicação de ruptura temporal e de mudança de estados anímicos.
Soluções para a tarefa
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96
A alternativa incorreta é a c, pois uma parte do soneto não é classificada de rima cruzada, ou emparelhada, veja:
De repente do riso fez-se o pranto A
Silencioso e branco como a bruma B
E das bocas unidas fez-se a espuma A
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. B
De repente da calma fez-se o vento B
Que dos olhos desfez a última chama A
E da paixão fez-se o pressentimento B
E do momento imóvel fez-se o drama. A
De repente, não mais que de repente C
Fez-se de triste o que se fez amante D
E de sozinho o que se fez contente. C
Fez-se do amigo próximo o distante D
Fez-se da vida uma aventura errante D
De repente, não mais que de repente.” C
Concluímos que a ultima estrofe não tem rimas organizadas encruzilhadas.
De repente do riso fez-se o pranto A
Silencioso e branco como a bruma B
E das bocas unidas fez-se a espuma A
E das mãos espalmadas fez-se o espanto. B
De repente da calma fez-se o vento B
Que dos olhos desfez a última chama A
E da paixão fez-se o pressentimento B
E do momento imóvel fez-se o drama. A
De repente, não mais que de repente C
Fez-se de triste o que se fez amante D
E de sozinho o que se fez contente. C
Fez-se do amigo próximo o distante D
Fez-se da vida uma aventura errante D
De repente, não mais que de repente.” C
Concluímos que a ultima estrofe não tem rimas organizadas encruzilhadas.
carlosmmm:
OBRIGADAA
Respondido por
9
Explicação:
porque esse poema é chamado de soneto
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