Soneto de Camões Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar-me, e novas esquivanças; que não pode tirar-me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n'alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê. **Nesse poema podemos identificar: quantas estrofes, rimas e versos? Quais as inversões sintáticas e onde aparece a polissemia?
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Resposta:
tem 4 estrofes
Explicação:
a cada ponto é uma estrofe
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