Soneto da separação
De repente do riso se fez o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama
E da paixão fez-se o pressentimento
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente, não mais que de repente
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo o distante
Fez-se da vida uma aventura errante
De repente, não mais que de repente.
Entendendo o texto:
Questão 1 - Identifique a figura de linguagem a partir da qual, para estabelecer a oposição
entre o passado e o presente, é construído todo o texto.
A- antítese.
B- personificação.
C- onomatopeia.
D- hipérbole.
Questão 2 – Às vezes, para descrever certos estados emocionais, a linguagem denotativa
não é suficiente. O poeta emprega, então, a linguagem figurada, conotativa, poética. As
figuras, nesse caso, contribuem para exprimir o que é quase inexprimível. Observe estes
versos:
“De repente da calma fez-se o vento
Que dos olhos desfez a última chama.”
“Fez-se da vida uma aventura errante”.
Qual é a figura de linguagem existente nos trechos destacados?
A- hipérbole.
B- metáfora.
C- personificação.
D- antítese.
Questão 3 – O trecho “fez-se o pranto / Silencioso e branco como a bruma” apresenta uma
figura de linguagem.
Qual é a figura existente na parte destacada?
A- metáfora.
B- antítese.
C- comparação
D- hipérbole.
Soluções para a tarefa
Respondido por
4
1 a) antitese
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