SONETO DA FIDELIDADE
De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
1) Ainda na segunda estrofe, podemos perceber algumas euforias do eu lírico, especialmente marcadas por duas figuras de linguagem - o pleonasmo e a antítese. Explique-as.
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Resposta:
O pleonasmo da segunda estrofe é "e rir meu riso", ele acontece pois o verbo é "rir" e o substantivo é "riso". E a antítese é "E rir meu riso e derramar meu pranto". Acontece pois rir e prantear são duas atividades opostas.
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Pleonasmo: Rir meu riso. Se ele vai rir, obviamente vai ser o riso! Ou seja, é redundancia, repetição da mesma ideia.
Antítese: Ao seu pesar ou seu contentamento. Pesar se refere a tristeza, e contentamento, a alegria. Tristeza e alegria são dois sentimentos contrários; ou seja, antítese.
Enfim, espero ter ajudado! Bons estudos.
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