Biologia, perguntado por mariaferpereiroy2uwm, 8 meses atrás

 SOMOS O MUITO QUE NOS UNE, NÃO O POUCO QUE NOS SEPARA!

    Em novembro de 2015, a cidade de Paris experimentou o caos, quando atentados terroristas mataram mais de 120 pessoas, cobrindo a França e o mundo com um manto de perplexidade e de receio. Tragicamente, massacres como esse, motivados pelo ódio, não são novidade. Nas últimas décadas  a humanidade tem assistido a uma escalada de violência sectária, exposta nos episódios que sangraram a Irlanda do Norte (no conflito entre católicos e protestantes), Ruanda (hutus e tutsis), Oriente Médio (judeus e palestinos), Iraque (xiitas, sunitas e curdos) e em muitos outros casos.

    Em um mundo cada vez mais conectado por meios de transporte e tecnologia, as cidades tornam-se fervilhantes e cosmopolitas, exibindo uma pluralidade étnica, cultural, linguística, religiosa e de costumes antes inimaginável. A permanência por alguns dias em uma metrópole como São Paulo pode nos colocar em contato com mais diversidade  do que nossos avós conheceram ao longo da vida toda. Sobre isso, diz o professor Luli Radfather: "É curioso pensar que, justamente à medida que o mundo fica mais conectado e transparente, o isolamento e o medo da diferença se tornem tão expressivos. [...] Nunca houve tantos estranhos. Se não há o preparo ou a abertura para conhece-los e dialogar com eles, o choque é praticamente inevitável “. 

    Em seus livros, o paleontólogo norte americano Stephen Jay Gould (1941-2002) costumava destacar que, apesar das diferenças, todos os seres humanos são membros de uma única entidade biológica de origem comum, relativamente recente. Muito mais profunda do que jamais acreditamos, a "irmandade biológica" que nos une começou há cerca de 200 mil anos, no Vale da Grande Fenda (na África Central), quando teve início a história evolutiva da espécie Homo sapiens.
     A dispersão humana pelo mundo começou há 100 mil anos, inicialmente para a Europa e a Ásia. Durante esse longo intervalo de tempo, muitas ondas migratórias aconteceram; por isso, entre as diversas populações, nunca chegou a se consolidar um completo isolamento. Atualmente em decorrência da constante e intensa movimentação de pessoas, as diferenças biológicas entre os grupos populacionais humanos tendem a se atenuar. 

    Se o intercâmbio no interior da espécie não é tão amplo quanto poderia ser, isso se deve única e exclusivamente a fatores culturais e sociais, e não ao patrimônio genético, que é comum. O ódio, o preconceito, a discriminação e o racismo são inaceitáveis sob enfoque da ética, da moral e da lei. Intoleráveis em todas as suas manifestações, devem ser duramente combatidos, inclusive à luz dos conhecimentos da Biologia.
     Encerrando, voltamos a Luli Radfahrer: “ À medida que o mundo se torna mais populoso, integrado e faminto de recursos, a História só tende a se tornar mais complicada, com um número crescente de atores e cenários. Para defender um país, um exército talvez seja o suficiente.   Mas para defender uma civilização ainda não se inventou arma melhor do que a tolerância e a educação.” 


Vamos ver se entenderam o texto? Agora vocês irão realizar uma pequena atividade:

1. Releia o texto e anote as palavras que você não sabe o significado.

2. Procure o significado dessas palavras no dicionário e anote.

3. Segundo o autor aceitar as diferenças depende de que fator?

4. Se o patrimônio genético é comum a que se dá as diferenças na nossa espécie?



Soluções para a tarefa

Respondido por henriquepaulo9990
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Resposta:

Em novembro de 2015, a cidade de Paris experimentou o caos, quando atentados terroristas mataram mais de 120 pessoas, cobrindo a França e o mundo com um manto de perplexidade e de receio. Tragicamente, massacres como esse, motivados pelo ódio, não são novidade. Nas últimas décadas  a humanidade tem assistido a uma escalada de violência sectária, exposta nos episódios que sangraram a Irlanda do Norte (no conflito entre católicos e protestantes), Ruanda (hutus e tutsis), Oriente Médio (judeus e palestinos), Iraque (xiitas, sunitas e curdos) e em muitos outros


mariaferpereiroy2uwm: Como assim mano?
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