soluções para o racionamento de água?
souziinha:
Vou tentar.
Soluções para a tarefa
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Austrália
O país que viveu entre 1997 e 2009 o mais severo período de seca já registrado, e que entre 2013 e 2014 teve 156 recordes de temperatura, precisou se adaptar para manter o abastecimento de milhões de moradores.
Foram investidos cerca de R$ 6 bilhões em infraestrutura, o que ajudou a combater vazamentos e a economizar água.
Segundo Tony Wong, do Programa de Cooperação em Pesquisa da Austrália, em Melbourne, um dos exemplos para combater o desperdício foi a realização de obras para que as águas residuais que saem das casas sigam para reservatórios próprios.
Depois de tratada, a então "água de reúso" retorna para as moradias, já adaptadas para receber o líquido em uma torneira especial, que poderá ser utilizado na limpeza da casa, lavagem de roupas e outras atividades em que se consiga evitar o emprego de água potável.
Além disso, em várias cidades do país foram construídas usinas de dessalinização, que transformam a água do mar em potável. Em Melbourne, o complexo ainda não foi utilizado, mas foi erguido para ser uma espécie de seguro em casos de extrema escassez hídrica.
É viável para o Brasil?
Dante Ragazzi, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), diz que o Brasil pode utilizar essas tecnologias para melhorar o abastecimento e a adaptação a eventuais secas. Porém, ele afirma que algumas delas só funcionariam plenamente a longo prazo.
Ragazzi diz que o combate a vazamentos já é feito no país, mas que é preciso investir muito mais em infraestrutura para a água de reúso chegar até as casas. “Tecnicamente é possível, mas do ponto de vista financeiro, são precisos estudos aprofundados”, explicou.
Sobre uma possível usina de dessalinização, Dante diz que um projeto como esse é caro e pode gerar impacto ambiental (é preciso saber o que será feito com o sal extraído), apesar da instalação ser possível em cidades litorâneas.
China
Com um risco muito alto de seca no Nordeste e Norte do país, a China criou uma agenda especial para os recursos hídricos, distribuindo ações integradas por todas as camadas de governo.
Foi desenvolvido um sistema de etiquetas para mictórios, vasos sanitários e pias que determina o grau de eficiência hídrica desses produtos. Desta forma, há o incentivo à compra de produtos que usam menos água (no estilo do selo Procel de eficiência energética, utilizado aqui no Brasil).
O governo incentivou também a criação de cisternas em várias cidades. Atualmente, há 83 mil distribuídas pela China, além de outros 4 mil reservatórios de médio e grande portes.
Desde 1960, é realizada a transferência de água entre rios do Sul para o Norte, com estações de bombeamento em diversas regiões. Elas são acionadas em períodos de seca extrema, o que garante o abastecimento emergencial à população.
É viável para o Brasil?
De acordo com Alceu Guérios, da seção São Paulo da Abes, a transferência entre bacias hidrográficas é uma solução já adotada no Brasil há décadas, já que dá segurança hídrica a regiões carentes. Um dos exemplos é a transferência entre várias bacias para formar o sistema Guarapiranga, que abastece 5,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, e a transposição do Rio São Francisco, no Nordeste.
Sobre os reservatórios pelo país, Dante Ragazzi afirma que é possível criar mais unidades no Brasil, mas não em grande quantidade como na China. “É preciso que se faça a devida análise dos impactos ambientais”. No caso das etiquetas em equipamentos mais eficientes, Guérios afirma ser uma boa ideia.
O país que viveu entre 1997 e 2009 o mais severo período de seca já registrado, e que entre 2013 e 2014 teve 156 recordes de temperatura, precisou se adaptar para manter o abastecimento de milhões de moradores.
Foram investidos cerca de R$ 6 bilhões em infraestrutura, o que ajudou a combater vazamentos e a economizar água.
Segundo Tony Wong, do Programa de Cooperação em Pesquisa da Austrália, em Melbourne, um dos exemplos para combater o desperdício foi a realização de obras para que as águas residuais que saem das casas sigam para reservatórios próprios.
Depois de tratada, a então "água de reúso" retorna para as moradias, já adaptadas para receber o líquido em uma torneira especial, que poderá ser utilizado na limpeza da casa, lavagem de roupas e outras atividades em que se consiga evitar o emprego de água potável.
Além disso, em várias cidades do país foram construídas usinas de dessalinização, que transformam a água do mar em potável. Em Melbourne, o complexo ainda não foi utilizado, mas foi erguido para ser uma espécie de seguro em casos de extrema escassez hídrica.
É viável para o Brasil?
Dante Ragazzi, presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), diz que o Brasil pode utilizar essas tecnologias para melhorar o abastecimento e a adaptação a eventuais secas. Porém, ele afirma que algumas delas só funcionariam plenamente a longo prazo.
Ragazzi diz que o combate a vazamentos já é feito no país, mas que é preciso investir muito mais em infraestrutura para a água de reúso chegar até as casas. “Tecnicamente é possível, mas do ponto de vista financeiro, são precisos estudos aprofundados”, explicou.
Sobre uma possível usina de dessalinização, Dante diz que um projeto como esse é caro e pode gerar impacto ambiental (é preciso saber o que será feito com o sal extraído), apesar da instalação ser possível em cidades litorâneas.
China
Com um risco muito alto de seca no Nordeste e Norte do país, a China criou uma agenda especial para os recursos hídricos, distribuindo ações integradas por todas as camadas de governo.
Foi desenvolvido um sistema de etiquetas para mictórios, vasos sanitários e pias que determina o grau de eficiência hídrica desses produtos. Desta forma, há o incentivo à compra de produtos que usam menos água (no estilo do selo Procel de eficiência energética, utilizado aqui no Brasil).
O governo incentivou também a criação de cisternas em várias cidades. Atualmente, há 83 mil distribuídas pela China, além de outros 4 mil reservatórios de médio e grande portes.
Desde 1960, é realizada a transferência de água entre rios do Sul para o Norte, com estações de bombeamento em diversas regiões. Elas são acionadas em períodos de seca extrema, o que garante o abastecimento emergencial à população.
É viável para o Brasil?
De acordo com Alceu Guérios, da seção São Paulo da Abes, a transferência entre bacias hidrográficas é uma solução já adotada no Brasil há décadas, já que dá segurança hídrica a regiões carentes. Um dos exemplos é a transferência entre várias bacias para formar o sistema Guarapiranga, que abastece 5,8 milhões de pessoas na Grande São Paulo, e a transposição do Rio São Francisco, no Nordeste.
Sobre os reservatórios pelo país, Dante Ragazzi afirma que é possível criar mais unidades no Brasil, mas não em grande quantidade como na China. “É preciso que se faça a devida análise dos impactos ambientais”. No caso das etiquetas em equipamentos mais eficientes, Guérios afirma ser uma boa ideia.
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ECONOMIZAR AGUA EM CASA COMO : TOMAR BANHOS COM MENOS TEMPO, ENSABOAR TODAS AS LOUÇAS E DEPOIS ENXAGUAR , LAVAR AS ROUPAS UMA VEZ POR SEMANA E LAVAR O CARRO A SECO
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