Sócrates enfrentava oposição dos sofistas, ambos tinham posições diferentes de olhar para a filosofia, que ideias eram essas?
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Sócrates justificava sua crítica aos sofistas no procedimento deles de jogar com as palavras, por meio de retórica e oratória, pondo os interesses particulares acima dos públicos.
Ainda que fosse confundido como outro sofista qualquer, Sócrates diferenciava-se deles, não somente por abominar pagamentos monetários em troca de seus ensinamentos ou por identificar a sofística com jogo de palavras que impedia a descoberta da verdade. Sócrates criticava a própria incoerência da atividade sofística, capaz de defender argumentos conflitantes no mesmo diálogo, tudo sempre com o mesmo objetivo: vencer a disputa verbal.
Para ele, a atividade sofística, apesar de afirmar que buscava o bem para a democracia, acabava degradando-a.
Dessa percepção do pensamento sofístico se constituíram o pensamento e o esforço socrático: fazer a aletheia (verdade/essência) superar o doxa (opinião/aparência), permitindo ao homem grego atingir a verdade.
Para tanto, Sócrates fez uso dos mesmos mecanismos linguísticos que os sofistas, com o claro objetivo de expô-los como falsários que se apoderavam de conhecimento falacioso, apresentando-os, enfim, como demagogos.
Além disso, o método socrático difere do sofista por mostrar que a dialética não se confunde com a retórica sofista, pois aquela envolve exercício mental realizado por meio de diálogo, em que estejam presentes movimentos de afirmação, negação, análise e síntese do assunto escolhido.
O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade;
O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”
O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um.
O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás.
O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
Ainda que fosse confundido como outro sofista qualquer, Sócrates diferenciava-se deles, não somente por abominar pagamentos monetários em troca de seus ensinamentos ou por identificar a sofística com jogo de palavras que impedia a descoberta da verdade. Sócrates criticava a própria incoerência da atividade sofística, capaz de defender argumentos conflitantes no mesmo diálogo, tudo sempre com o mesmo objetivo: vencer a disputa verbal.
Para ele, a atividade sofística, apesar de afirmar que buscava o bem para a democracia, acabava degradando-a.
Dessa percepção do pensamento sofístico se constituíram o pensamento e o esforço socrático: fazer a aletheia (verdade/essência) superar o doxa (opinião/aparência), permitindo ao homem grego atingir a verdade.
Para tanto, Sócrates fez uso dos mesmos mecanismos linguísticos que os sofistas, com o claro objetivo de expô-los como falsários que se apoderavam de conhecimento falacioso, apresentando-os, enfim, como demagogos.
Além disso, o método socrático difere do sofista por mostrar que a dialética não se confunde com a retórica sofista, pois aquela envolve exercício mental realizado por meio de diálogo, em que estejam presentes movimentos de afirmação, negação, análise e síntese do assunto escolhido.
O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade;
O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”
O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um.
O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás.
O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.
victoriaasilveira:
Peguei a resposta de um link na internet
Perguntas interessantes