História, perguntado por joaoantoniorojas, 6 meses atrás

Sociedade Feudal
Os clérigos
Nesta sociedade, existiam aqueles que deveriam rezar pela salvação da humanidade: eram os integrantes da Igreja. A função religiosa envolvia meditação e pregação cristã, entre outras atividades. Os homens associados a esta função (os clérigos) se encontravam no Primeiro Estado dada a relevância da fé cristã e a crença no Juízo Final.
Papel importante no estudo da Sociedade Feudal é o da Igreja que na Antiguidade estava sempre ligada ao Estado Imperial, e a ela subordinada, agora se tornava uma instituição eminentemente autônoma dentro desta sociedade. Seu domínio sobre as crenças e valores era imenso, mas sua organização eclesiástica era diferente do de qualquer nobreza ou monarquia secular.
Dois grupos se distinguiam no clero: o clero secular, formado por sacerdotes que dependiam diretamente dos bispos, e o clero regular, ou monacato, composto por monges e monjas, que viviam em mosteiros e abadias dirigidos por um abade ou uma abadessa. Os abades obedeciam ao diretor da ordem monástica, submetido ao papa.
No feudalismo a Igreja podia defender seus próprios interesses particulares, se necessário, a partir de um reduto territorial e pela força armada. Bispos e Abades eram eles próprios grandes senhores feudais.
Os cavaleiros – nobres
Na sequência, encontramos os guerreiros, homens responsáveis pela manutenção da ordem na Terra até o fim dos tempos. Este poder temporal ficava nas mãos dos senhores feudais e devia ser exercido considerando, sempre que possível, os princípios cristãos. A função da guerra era de defesa contra os inimigos da fé e contra as ameaças de novas invasões.
Os nobres estavam ligados ao rei por um pacto de fidelidade: o monarca concedia-lhes o feudo em troca de serviço militar e aconselhamento no governo. O rei era o suserano (ou senhor) do nobre, que, por sua vez, se tornava seu vassalo.
Neste grupo guerreiro, o Segundo Estado, a terra era passada de pai para filho dentro do princípio de primogenitura, pois, se o domínio de um senhor fosse dividido entre seus filhos, nenhum teria poder igual ao dele. Isso fazia com que uma parcela significativa desta nobreza, não herdeira, fosse direcionada para a Igreja, ocupando os elevados cargos eclesiásticos. Isso franquiava à nobreza o governo das terras da instituição religiosa, outra fonte de poder na Idade Média.
Assim, pensar a sociedade feudal é perceber as conexões com o exercício do poder. O mando se encontrava nas mãos da Igreja e dos senhores feudais, mas tratar do poder da Igreja é compreender quem conduzia a instituição e, nesse sentido, percebemos que os altos cargos eclesiásticos eram da nobreza, ou seja, o princípio nobiliárquico regia a sociedade feudal, princípio vinculado ao nascimento, à ancestralidade. Dessa forma, se um homem fosse considerado nobre, era devido ao fato de seu pai ser nobre. E à nobreza cabia a condução da vida terrena ou espiritual.
Isso não significa dizer que aqueles não nascidos no seio da nobreza fossem impedidos de participar da vida religiosa e se integrar ao corpo eclesiástico. A Igreja estava aberta a todos e a isso correspondia o ideal de universalidade cristã. Contudo, os não nobres eram encaminhados para o Baixo Clero, ocupando os cargos menores da instituição religiosa. Quem mandava dentro da Igreja era a nobreza – e quem mandava fora da Igreja também era a nobreza. Esse era o princípio nobiliárquico de poder pelo qual era pautada a sociedade feudal.
Os camponeses – servos
Abaixo do clero e da nobreza estavam os que deveriam sustentar a sociedade com seu trabalho. Sua função era garantir as necessidades materiais da comunidade, por meio do desenvolvimento das atividades produtivas.
Faziam parte do Terceiro Estado os agricultores, artesãos e qualquer outro grupo que favorecesse a vida produtiva e o consumo. Esses trabalhadores pagavam tributos à nobreza e ao clero, permitindo, de acordo com o pensamento da época, a harmonia coletiva.
Devemos assinalar que a sociedade feudal era fundamentalmente rural. Como a maior parte da população se encontrava no campo e as conexões entre os vários domínios muitas vezes era precária, o trabalhador rural era a figura mais representativa do universo produtivo. O vínculo entre boa parte da população camponesa e o senhor feudal era de servidão.
O servo estava preso à terra e deveria compensar o senhor pela proteção dada, pela possibilidade de viver naquele domínio e pelo zelo político e religioso. Assim, podemos afirmar a existência de compromissos mútuos que definiam a relação servil.
Obrigações dos servos
Os servos tinham várias obrigações, entre elas:

Após a leitura do texto sobre a sociedade feudal procure destacar a principal mudança que houve entre a escravidão antiga e os camponese do período feudal.
POR FAVOR
E PARA HOJE .

Soluções para a tarefa

Respondido por mj9646903
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Na sociedade feudal, os mais pobres trabalhavam e recebiam a proteção dos suseranos com os quais faziam um tratado de suserania e vassalagem, numa espécie de escravidão mais branda, como servos ou vassalos de proprietários de terras. Essa era a base do sistema feudal: a relação servil de produção.

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