História, perguntado por Usuário anônimo, 11 meses atrás

Sociedade fenícia - o que o homem e a mulher eram permitidos fazer

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Respondido por jhandrickaguiarsanto
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A Fenícia era formada por um conjunto de cidades-Estado autônomas. Cada cidade tinha um governo independentes, exercido pelos membros da classe aristocrática, composta por ricos comerciantes, armadores e artesãos. De modo geral, o chefe do governo era um rei, cuja função transmitia-se por hereditariedade. Mas a autoridade do rei não era absoluta. Ele a exercia em sintonia com a elite aristrocrática da qual saiam os membros de um conselho de anciãos e de magistrados, conhecidos como sufetas.

Freqüentemente, as cidades fenícias entravam em guerra, disputando entre si novos mercados para seus produtos. Algumas dessas cidades pagavam tributos a povos estrangeiros, para receber, em troca, segurança e tranqüilidade contra os seus rivais do comércio.

Nenhuma cidade fenícia era suficientemente poderosa para impor completamente dominação sobre as demais. No entanto, podemos identificar, em períodos diferentes, cidades mais importantes do que outras.

Desde meados do III milênio a.C., Biblos destacava-se pelo seu movimentado porto comercial, tendo estabelecido relações de comércio com Chipre, Egito e Creta. Por volta da metade do II milênio a.C., Sidon conquistou grande prestígio marítimo e comercial, tornando-se famosa pela exportação de tecidos de púrpura, perfumes, jóias e vasos. Finalmente, do século X ao século VIII a.C., Tiro alcançou a preponderância econômica da Fenícia, comerciando com diversas localidades do Mediterrâneo. Deve-se à cidade de Tiro a fundação da importante colônia de Cartago, no norte da África.

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