História, perguntado por roumievivianserejo, 11 meses atrás

Sobre os povos bantos da região do Congo, como podemos atribuir o domínio da metalurgia com o desenvolvimento das atividades agrícolas e do militarismo?

Soluções para a tarefa

Respondido por jooaons2004
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Por volta de 2000 a.C., os primeiros povos chamados de bantos partiram do sudeste da atual Nigéria e se expandiram por todo o sul da África. Eram povos agricultores (exemplos de plantas de origem africana e que talvez tenham sido cultivadas pelos primeiros povos bantos são: o sorgo, a melancia, o jiló, o feijão-fradinho, o dendezeiro e o maxixe), caçadores, pescadores, coletores e criadores (por exemplo, de galinha d'angola).

Sorgo (Sorghum bicolor)

Melancia (Citrullus lanatum)

Jiló (Solanum aethiopicum)

Dendezeiro (Elaeis guineensis)

Feijão-fradinho (Vigna unguiculata)

Maxixe (Cucumis anguria)

Galinha d'angola (Numida meleagris)

Conheciam a metalurgia do ferro. Praticavam religiões tribais, onde grande ênfase era dada ao culto a seus antepassados. Nesse processo de expansão pelo continente africano, mataram, expulsaram ou se fundiram às populações nativas, que eram aparentadas aos atuais povos de línguas khoisan que habitam algumas regiões do sul da África, como a Namíbia. Como resultado, o sul da África quase inteiro fala hoje idiomas bantos.

Nesse processo de expansão, surgiram desenvolvidas civilizações de língua banta. A partir do século VII, o islamismo começou a se propagar pela costa leste africana, difundido por comerciantes árabes. Na região, o islamismo se fundiu aos costumes nativos bantos, gerando uma forma particular de islamismo, menos erudito e com a utilização de atabaques.[1]

Arco de uma mesquita na ilha de Moçambique

A influência cultural árabe também determinou a formação da língua suaíli, língua banta com um quarto de seus vocábulos com origem árabe.

Distribuição atual do suaíli

A oração cristã do pai-nosso em suaíli

Entre os séculos IX e XIV, surgiu uma desenvolvida civilização de língua banta no norte da atual África do Sul, na região de Mapungubwe. Tal civilização construiu grandes muralhas de pedra, palácios e dominou o comércio entre a África austral e a Índia e os países árabes. Ela perdurou até ser destruída pela invasão de povos de língua sichona a partir do século XIV.

Desenho de um rinoceronte de ouro encontrado nas ruínas de Mapungubwe

Mapa das ruínas de Mapungubwe

Escavações em Mapungubwe

Monte Mapungubwe

Na região do atual Zimbábue, surgiram palácios cercados por muralhas de pedra. Tais muralhas são atualmente chamadas pelos povos locais como Madzimbabawe. Este nome veio a influenciar a atual designação do Zimbábue e o nome pelo qual são conhecidas estas cidades de pedra: "grande Zimbábue". Tais cidades eram provavelmente habitadas por uma elite dirigente, que congregava em torno das muralhas de pedra uma massa de trabalhadores. Esta elite controlava o comércio de ouro, pedras preciosas, marfim e objetos de ferro desde o atual território sul-africano até o rio Zambeze e o litoral do Quênia, onde estes produtos eram trocados com mercadores árabes. Era um povo que falava a língua banta sichona. Seu apogeu foi entre 1250 e 1450. A partir desta época, foram dominados por um povo invasor também de língua sichona, que fundou o império chamado Mwenemutapa. Alguns pesquisadores, no entanto, defendem que o nome "Mwenemutapa" já era utilizado para nomear o império da grande Zimbábue antes dessa invasão.

Muralha da Grande Zimbábue

Torre da Grande Zimbábue

Réplica do pássaro de pedra encontrado na Grande Zimbábue

Enquanto isso, outro império banto surgia a oeste, na bacia do Rio Congo. Era o Reino do Congo, que perdurou de 1395 a 1914. Abrangia territórios dos atuais Gabão, República do Congo, República Democrática do Congo e Angola. Falava a língua banta quicongo e era governado por um rei que detinha o título de mwene kongo, ou "rei do Congo". Seu exército praticava uma técnica de luta aparentada com a atual capoeira brasileira.[2]

Mapa mostrando a extensão do reino do Congo em 1711

Audiência do rei do Congo para navegadores portugueses e súditos africanos

Brasão de armas do rei Afonso I do Congo

Gravura de 1685 retratando o rei do Congo

Gravura do final do século XVIII retratando um servo do rei do Congo

Gravura retratando um rei do congo no final do século XVIII

Mfutila, o último rei do Congo

A partir do século XV, a África negra começou a ter contato com os navegadores europeus. Inicialmente com os portugueses, seguidos pelos espanhóis, ingleses, franceses e neerlandeses. As potências europeias procuravam riquezas na África, mas a principal riqueza que encontraram revelou-se cruel para os povos nativos: era o tráfico de escravos. Os escravos eram adquiridos pelos navios no litoral africano, em troca de aguardente, contas de vidro, argolas, pequenos pedaços de cobre e fumo. Muitas vezes, os escravos eram obtidos a partir de lutas entre os próprios reinos africanos. Os europe continente, a influência africana eraele, o xhosa, o zulu, o soto d

Respondido por antoniofilhobsf
1

Resposta:

por os Bantos contava muita história africana e também é muito religiosos preservava muito a cultura africana

Explicação:

espero ter ajudado (◍•ᴗ•◍)❤

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