Sobre os conceitos de liberdade e determinismo, assinale o que for correto.
01) Conforme a visão fenomenológica, a transcendência é a dimensão das determinações que são propostas ao homem que alcança a liberdade.
02) Na visão fenomenológica, a transcendência é a dimensão da liberdade, já que o ser humano está no
mundo como as coisas estão.
04) Na fenomenologia, a transcendência é a própria
dimensão de liberdade.
08) Na linguagem fenomenológica, os conceitos determinismo e liberdade podem ser traduzidos respectivamente como facticidade e transcendência.
Soluções para a tarefa
Resposta: 1) A liberdade constitui um dos problemas da sociedade contemporânea porque, entre
outros temas, trata dos limites da vida coletiva, o objeto deste artigo é a concepção de liberdade
em Jean Paul Sartre (1905-1980), especificamente, na obra O ser e o nada- ensaio de ontologia
fenomenológica (1943) e O existencialismo é um humanismo (1946). Para o filósofo, a liberdade
é condição fundamental da ação e o homem está condenado a ser livre. Veremos que, para
Sartre, o homem é livre e sua ação é intencional. O que importa é o caráter intencional; é mesmo
essa intencionalidade da ação humana que merece destaque. Por fim, investigaremos o porquê
escolher é angustiante e porque o homem é, afinal, condenado a ser livre.
2)O presente estudo tem como objetivo investigar os conceitos fundamentais
da obra de Sartre, como a consciência, a liberdade e a intencionalidade, em
articulação com as questões da educação, pondo em evidência a passagem
do plano da espontaneidade ao plano do refletido na formação do sujeito. O
problema da pesquisa se desenvolve em meio às possibilidades da educação como racionalidade histórica e crítica, capaz de promover, em alguma
medida, a abertura ao ser, seja esta abertura de ordem ética, social ou epistemológica. O artigo suscita uma reflexão breve, com base no pensamento
de Sartre, das condições racionais nas quais a educação possa se dilatar,
estendendo-se ao projeto de humanidade, em cujas condições históricas
os sujeitos possam reconhecer que sua existência e seu saber não estão
prontos, não estão dados a priori, porquanto precisam ser permanentemente
conquistados. As análises do estudo levam a compreender que a formação
de sujeitos livres e responsáveis não se constitui, senão, por meio das ações
éticas. Especialmente neste campo, a educação pode compartilhar das conquistas que o pensamento de Sartre apresenta na ultrapassagem ao instituído.
4)O presente artigo foi elaborado com intuito de delimitar e esclarecer o estatuto da
transcendência no pensamento jasperiano. Entendemos, contudo, que tecer uma investigação
nesse sentido requer uma análise centrada nos elementos constitutivos da sua filosofia da
existência. Isso porque a reflexão que o nosso autor estabelece em torno da existência humana
mostra que a abertura para a transcendência ocorre no momento em que se vincula a
existência ao horizonte do fracasso e da sua possível superação. É, pois, no embate com as
situações-limite que o existente se coloca em condição de abertura para o horizonte que
transcende a sua condição no mundo. Isso indica que o percurso estabelecido por Jaspers em
sua fundamentação em torno da especificidade da ‘condição humana’ culmina numa possível
abertura para a transcendência
8)O trabalho inscreve-se nos estudos sobre Filosofia, Ciências da Religião, Espiritualidade e Educação. Seu objetivo é analisar como a noção de Liberdade se articula, fenomenologicamente, entre a consciência fanatizada e a transcendência do Ser, à luz da abordagem hermenêutico-fenomenológica do Pensamento Filosófico de Gabriel Marcel. Averiguar como essas categorias podem ajudar na construção de uma visão de mundo que não oblitera as dimensões do Ser e que se coloca contra as posturas aviltantes que despersonalizam as relações humanas. No primeiro momento, discutiremos as perspectivas ontológicas entre Liberdade e Razão e seu desdobramento para a compreensão do homem sobre si mesmo, o outro e o mundo. Na segunda parte, analisaremos a tensão entre Liberdade e Verdade, destacando o modo como o processo de abstração do Ser pode transformar-se numa autolatria. No terceiro momento, refletiremos sobre a Liberdade e a Heteronomia, como engajamento promotor de outras realidades existenciais e testemunhos espirituais. Enfim, pretende-se identificar as implicações dessas abordagens sobre as relações intersubjetivas, numa perspectiva da formação humana.