Sobre o poema-protesto de Ferreira Gullar, "Bomba suja":
Como funciona um poema-protesto?
Como você percebeu, o poema lido discute um problema social. Para aprofundar suas observações, responda também às seguintes questões.
1- Observe os dois grupos sociais opostos a que o texto se refere.
a) Quais são eles?
b) Na quarta estrofe, citam-se homens, mulheres e crianças atingidos pela doença. Que palavras se referem a eles nas três estrofes finais?
c) Na penúltima estrofe, que palavra identifica os responsáveis PA doença?
d) A forma de nomear as pessoas que compõem os dois grupos sociais aproxima o eu lírico de qual deles?
2- Que função o eu lírico acredita ter no contexto que descreve?
3- Nas estrofes finais, o eu lírico inclui o leitor no poema.
a) Que recurso gramatical evidencia essa inclusão?
b) Que papel teria o leitor?
4- Na sua opinião, o eu lírico apresenta um discurso agressivo? Por quê?
5- Qual é o objetivo do poema?
Por favor, quem puder ajudar, eu agradeço. Se possível, hoje ainda.
Soluções para a tarefa
A. O trabalhador e os empresários.
Isso ocorre porque Ferreira Gullar apresenta que mesmo que esse trabalhador plante o cereal, não será ele quem irá comer, além de "quem faz café virar dólar".
B. nossos irmãos e trabalhador.
O autor apresenta as pessoas que passam fome como "trabalhadores" e "irmãos". Afirma que é preciso acabar com o "sabotador" que está colocando a bomba da fome nos indivíduos.
C. Sabotador.
"Mas precisamos agora
deter o sabotador
que instala a bomba da fome
dentro do trabalhador".
D. Aproxima o eu lírico de um trabalhador, já que usa o termo "irmãos", como sinônimo de proximidade.
A. Pelo uso do plural "precisamos".
B. O papel do leitor seria de acabar com o sabotador, aquele que rouba os direitos dos trabalhadores.
4. Apresenta, pois fala em "deter" o sabotador.
5. O objetivo do poema bomba suja de Ferreira Gullar é chamar a atenção para a desigualdade social, tão agravada no nordeste que pode ser notada com a mortalidade infantil, em que crianças não têm o que comer e sofrem com diarreia.
Abraços!