Sobre o “ouro negro” (petróleo) foram feitas as seguintes afirmações: I- É um combustível renovável. II-Tem como constituintes principais os hidrocarbonetos. III- Praticamente não tem utilidade nos dias atuais se não passar por processo de destilação fracionada. Das afirmações acima, qual é a incorreta? Justifique
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Resposta:
I. Origem dos combustíveis fósseis
Os combustíveis fósseis são resultado de um processo de decomposição das plantas e dos animais.
As plantas armazenam a energia recebida do sol transformando-a no seu próprio alimento. A este processo chama-se fotossíntese. Por
sua vez, os animais comem as plantas para adquirirem energia. Finalmente, as pessoas comem os animais e as plantas para obter a
energia necessária para trabalhar.
Quando as plantas, dinossauros e outras criaturas morreram, a terra decompôs os seus corpos enterrados, camada por camada, debaixo
da terra. São necessários dois milhões de anos para que estas camadas de matéria orgânica se transformem em pedra preta e dura a que
chamamos de carvão mineral, num líquido negro denominado de petróleo, ou ainda no gás natural.
II. Os combustíveis fósseis são recursos naturais não renováveis
Os combustíveis fósseis são formados pela decomposição de matéria orgânica através de um processo que leva milhares e milhares de
anos e, por este motivo, não são renováveis ao longo da escala de tempo humana, ainda que ao longo de uma escala de tempo geológica
esses combustíveis continuem a ser formados pela natureza.
O carvão mineral pôs em movimento, durante décadas, veículos como as locomotivas, chamadas no Brasil de Marias-fumaça e navios à
vapor. Atualmente, o carvão mineral garante o funcionamento de usinas termoelétricas.
Um grande problema desses combustíveis é o fato de serem finitos, o que faz com que a dependência energética a partir deles seja um
problema quando esses recursos acabarem, embora de acordo com as teorias abiogênicas os combustíveis minerais são muito
abundantes. Por isso o interesse em energias renováveis é crescente.
III. Importância econômica dos combustíveis fósseis
O preço dos combustíveis fósseis sobe em proporcionalidade inversa à sua quantidade disponível para venda, ou seja, quanto mais
escasseiam, mais elevado é o seu preço.
A economia mundial está tão dependente deles que o simples aumento do preço do barril de petróleo (que é o mais explorado para fins
energéticos) influencia fortemente as bolsas de valores.
O aumento do controle e do uso, por parte do Homem, da energia contida nesses combustíveis fósseis foi determinante para as
transformações econômicas, sociais, tecnológicas - e infelizmente ambientais - que vêm ocorrendo desde a Revolução Industrial.
IV. Consequências ambientais do uso dos combustíveis fósseis
Dentre as consequências ambientais do processo de industrialização e do inerente e progressivo consumo de combustíveis fósseis - leia-
se energia -, destaca-se o aumento da contaminação do ar por gases e material particulado, provenientes justamente da queima destes
combustíveis, gerando uma série de impactos locais sobre a saúde humana. Outros gases causam impactos em regiões diferentes dos
pontos a partir dos quais são emitidos, como é o caso da chuva ácida.
A mudança global do clima é um outro problema ambiental. Este problema vem sendo causado pela intensificação do efeito estufa que,
por sua vez, está relacionada ao aumento da concentração, na atmosfera da Terra, de gases que possuem características específicas.
Estes gases permitem a entrada da luz solar, mas impedem que parte do calor no qual a luz se transforma volte para o espaço. Este
processo de aprisionamento do calor é análogo ao que ocorre em uma estufa - daí o nome atribuído a esse fenômeno e também aos
gases que possuem essa propriedade de aprisionamento parcial de calor, chamados de gases do efeito estufa (GEE), dentre os quais
destaca-se o dióxido de carbono (CO2).
É importante notar que o dióxido de carbono, bem como os outros GEE em geral (vapor d'água, por exemplo), não causam, em absoluto,
nenhum dano à saúde e não "sujam" o meio ambiente. Seria incorreto classificar estes gases como poluentes -, já que os mesmos não
possuem as duas características básicas de um poluente segundo a definição tradicional do termo (ideia de dano à saúde e/ou sujeira).
Todavia, novas definições de poluição, mais técnicas e abrangentes, fizeram-se necessárias e surgiram ao longo da última década,
fazendo com que os gases de efeito estufa fossem classificados como poluentes.
Explicação:
Me de a melhor resposta por favor tive q pesquisar muito