História, perguntado por carloshnvidros, 9 meses atrás

Sobre o contexto da Abolição da escravidão no Brasil, responda as questões a seguir:
1) De modo geral, por que algumas das chamadas teorias raciais foram defendidas no Brasil?​

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Respondido por eduuh49
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Resposta:

Neste texto, desenvolvemos uma análise do surgimento das teorias raciais.

Para fazer a introdução deste trabalho partimos do pressuposto de que a década de

1870 marcou o começo de uma nova era, pois foi nesta época que ocorreu a

assinatura da Lei do Ventre Livre (1871), iniciando-se assim, pouco a pouco o fim da

escravidão e início de um debate entre a mão de obra européia que iria substituir a

escravidão africana.

Ocorre nesta época, um discurso evolucionista, a fim de analisar a

sociedade, estabelecendo diferenças internas na população.

Os negros, escravos e africanos passaram a ser “objetos de sciencia”, se

tornaram “classes perigosas”, sendo definido pela ciência como diferentes e

inferiores, pois era a partir da ciência que se estabeleciam as diferenças e as

inferioridades.

Foi neste contexto de transição do trabalho escravo para o livre que as

teorias raciais desenvolvidas na Europa começaram a penetrar no pensamento

social brasileiro. Surgindo assim, o racismo como construção social baseado nos

pressupostos científicos.

E Juntamente com ele, surgem também os “scientistas” do pensamento

social. Na Europa, surgem pensadores como: Joseph Arthur de Gobineau e Cesare

Lombroso. Juntamente com eles surgem no Brasil os “homens de Sciencia”, como:

João Batista Lacerda, Silvio Romero, Nina Rodrigues e Oliveira Vianna.

A influência de Gobineau nas teorias raciais que aqui se desenvolveram

foram muito forte, da mesma forma com que suas ideias também repercutiram entre

a elite branca do sul dos Estados Unidos, onde predominava o trabalho escravo. A

teoria racista de Gobineau não era preconceituosa apenas contra as raças não-

brancas, mas contra inclusive, os brancos que consideravam ter sangue mesclado

com negros e índios. De tal maneira que sua teoria racista foi “justificadora da

dominação feudal, se transformaria numa ideologia justificadora da dominação dos

países capitalistas centrais sobre os países da África, Ásia e da América Latina e

também da dominação de uma elite proprietária sobre o conjunto da população

trabalhadora” (BUONICORE, 2007, p.2).

Em meados do século XIX, surge uma vertente pessimista sobre a

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