. Sobre o comércio de africanos no Atlântico, pode-se afirmar que: 0 pontos a) As guerras entre povos africanos não contribuíam para o tráfico de escravos. b) Era uma atividade da qual, apenas, europeus e brasileiros participavam, sem nenhum envolvimento dos liderem africanos que apenas foram vítimas do tráfico. c) Envolvia várias trocas comerciais com líderes africanos, como armas de fogo, pólvora, tabaco e cachaça. d) Era uma atividade pouco lucrativa que durou cerca de 100 anos.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:blicado por: Cláudio Fernandes
QUESTÃO 1
(Fuvest 2012) “Os indígenas foram também utilizados em determinados momentos, e sobretudo na fase inicial [da colonização do Brasil]; nem se podia colocar problema nenhum de maior ou melhor “aptidão” ao trabalho escravo (...). O que talvez tenha importado é a rarefação demográfica dos aborígines, e as dificuldades de seu apresamento, transporte, etc. Mas na 'preferência' pelo africano revela-se, mais uma vez, a engrenagem do sistema mercantilista de colonização; esta se processa num sistema de relações tendentes a promover a acumulação primitiva de capitais na metrópole; ora, o tráfico negreiro, isto é, o abastecimento das colônias com escravos, abria um novo e importante setor do comércio colonial, enquanto o apresamento dos indígenas era um negócio interno da colônia. Assim, os ganhos comerciais resultantes da preação dos aborígines mantinham-se na colônia, com os colonos empenhados nesse 'gênero de vida'; a acumulação gerada no comércio de africanos, entretanto, fluía para a metrópole; realizavam-na os mercadores metropolitanos, engajados no abastecimento dessa 'mercadoria'. Esse talvez seja o segredo da melhor 'adaptação' do negro à lavoura... escravista. Paradoxalmente, é a partir do tráfico negreiro que se pode entender a escravidão africana colonial, e não o contrário.” (Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec, 1979, p. 105. Adaptado).