Sobre o café no século XIX, responda: Qual era sua importância para a economia brasileira?
carolpartataot1h3n:
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No século XIX, o café se tornou o centro da economia brasileira, devido à força ganha com as exportações, a qual só foi possível devido ao aumento da procura do produto pelos mercados consumidores europeus e estadunidenses. A cafeicultura brasileira beneficiou-se da estrutura escravista do país, sendo incorporada ao sistema plantation, caracterizado basicamente pela monocultura voltada para a exportação, a mão de obra escrava e o cultivo em grandes latifúndios (propriedades de terra).
OBS: vou acrescentar sobre a queda e a volta do café no mercado.
No entanto, no final do séulo, em seis anos (de 1893 até 1899) o preço internacional da saca de café de 60 kg caiu quase três vezes. Com isso, por a sobra de café continuar aumentando, os presidentes dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, interessados em garantir a renda da produção de café e na valorização de preço do mesmo, reuniram-se em Taubaté (SP) e assinaram o Convênio de Taubaté (1906), pelo qual os governos desses estados comprometiam-se a comprar e armazenar todas as sacas excedentes, mediante empréstimos obtidos no exterior. Portanto, o café estocado seria vendido quando surgisse uma boa oportunidade de negócio e os produtores de café teriam seus lucros garantidos.
Essa política de defesa dos preços do café é chamada de socialização dos prejuízos, pois os possíveis prejuízos dos produtores seriam transferidos para o Estado, o qual financiaria a produção de café a partir do aumento dos impostos pagos por todos os contribuintes. O que levou os cafeicultores a ampliarem seus cafezais, diversificarem seus investimentos, aplicando em indústrias, afinal, teriam a certeza de que o grão seria comprado (e valorizado).
Espero ter ajudado. Bons estudos!
OBS: vou acrescentar sobre a queda e a volta do café no mercado.
No entanto, no final do séulo, em seis anos (de 1893 até 1899) o preço internacional da saca de café de 60 kg caiu quase três vezes. Com isso, por a sobra de café continuar aumentando, os presidentes dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, interessados em garantir a renda da produção de café e na valorização de preço do mesmo, reuniram-se em Taubaté (SP) e assinaram o Convênio de Taubaté (1906), pelo qual os governos desses estados comprometiam-se a comprar e armazenar todas as sacas excedentes, mediante empréstimos obtidos no exterior. Portanto, o café estocado seria vendido quando surgisse uma boa oportunidade de negócio e os produtores de café teriam seus lucros garantidos.
Essa política de defesa dos preços do café é chamada de socialização dos prejuízos, pois os possíveis prejuízos dos produtores seriam transferidos para o Estado, o qual financiaria a produção de café a partir do aumento dos impostos pagos por todos os contribuintes. O que levou os cafeicultores a ampliarem seus cafezais, diversificarem seus investimentos, aplicando em indústrias, afinal, teriam a certeza de que o grão seria comprado (e valorizado).
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