Sobre Maquiavel, Hannah Arendt afirma:
"Para Maquiavel, o padrão pelo qual julgamos não é o 'eu' mas o mundo, é exclusivamente político, e isso é o que o torna tão importante para a filosofia moral. Ele está mais interessado em Florença do que na salvação da alma, e pensa que as pessoas que estão mais preocupadas com a salvação da sua alma do que com o mundo deveriam se manter afastadas da política." (ARENDT, 2010, p. 145)
O parágrafo acima apresenta uma grande inovação apresentada por Maquiavel em sua obra. Qual é?
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O príncipe.
Inicialmente, "O Príncipe" atua como um documento onde Maquiavel relata uma série de "dicas" as quais os governantes do Estado deveriam cumprir.
Um outro fato importante, é a descrição sobre os principados, que são divididos em: Hereditário e adquirido, onde aponta o as duas formas de como o governante chega ao poder podendo ser pela virtude ou pela fortuna, dois termos também elencados no livro.
Seguindo essa linha de raciocínio, ele divide a obra falando sobre os Estados, suas divisões, as monarquias, além de como os impérios devem se fortalecer eliminando os inimigos, simulando situações e acordos para enfraquecê-los.
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