Filosofia, perguntado por araujogiane1792, 1 ano atrás

Sobre determinismo e libertalismo?
Leia o texto com muita atenção e proponha uma solução para o dilema entre libertarismo e determinismo nas linhas que se seguem ao texto. Afinal, tanto um quanto outro apresentam aspectos positivos, mas também sérios problemas. Como então solucionar o impasse? Haveria uma posição conciliatória?

Determinismo e liberdade
Se procurarmos no dicionário, veremos que determinismo é a concepção segundo a qual “tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”. Portanto, se o comportamento humano é determinado, a liberdade torna-se impossível.
Se tudo é determinado, a rigor não há ato voluntário nem escolha. Como tudo é movido por uma causa que se encontra fora de nós, não podemos evitar agir como agimos. D

Soluções para a tarefa

Respondido por edsonplayzs
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Libertarismo A posição do libertarismo entende a liberdade como a possibilidade do indivíduo de decidir e agir conforme sua própria vontade. Ser livre é, pois, o mesmo que agir voluntariamente, sendo esta vontade determinada pelo próprio agente exclusivamente. Ou seja, diante de uma situação qualquer, posso agir de uma maneira ou de outra,dependendo apenas de minha decisão. Isto também e conhecido como autodeterminação, pois o próprio sujeito que age é causa de sua ação. Um dos primeiros a formular essa noção de liberdade foi Aristóteles, 384-322 a.C., no Livro III da obra Ética a Nicômaco. Ele distinguevoluntário do involuntário. “Parecem ser involuntárias as ações praticadas por força ou por ignorância. É forçado o ato cujo princípio é exterior ao agente, princípio para o qual o agente ou paciente em nada contribui; por exemplo, se o vento ou homens, que dominam a situação, levarem-no a algum lugar”. Por conseguinte, “ovoluntário parece ser aquilo cujo princípio reside no agente que conhece as circunstâncias particulares nas quais ocorre a ação”. Para Aristóteles, há também certas situações que parecem misturar o caráter voluntário e involuntário, ou seja, quando uma escolha se dá em função das circunstâncias do momento. São ações voluntárias, mas absolutamente são involuntárias, pois ninguém escolheria tais atos por si mesmos.
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