Direito, perguntado por lu95, 1 ano atrás

Sobre as Fontes do Direito Penal é correto afirmar que:



I. Não há diferença entre os tipos abertos e as normas penais em branco.

II. São fontes imediatas do Direito Penal o Código Penal e as Leis Especiais, e mediatas os costumes e, para parte da doutrina, os princípios gerais.

III. A analogia, enquanto instrumento de integração da norma penal, só poderá ser utilizada em benefício do acusado, ou seja, in bonam partem.

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Respondido por rogiH
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Como respondido em indagação idêntica:

I. Não há diferença entre os tipos abertos e as normas penais em branco.  Incorreta, há diferença. Em síntese, tipo penal aberto é quando a norma não descreve exatamente a conduta que é proibida, dependendo da valoração do juiz caso a caso (ex.: crimes culposos, omissivos impróprios ou elementos normativos que necessitam de melhor averiguação, como "indevidamente" ou "sem justa causa". Já a lei penal em branco é quando a norma necessita de um complemento que é visto em uma outra norma, como ocorre no clássico exemplo do tráfico de drogas, que quem dita o que é substância entorpecente proibida é a ANVISA por meio de portaria (Portaria 344/98).

II. São fontes imediatas do Direito Penal o Código Penal e as Leis Especiais, e mediatas os costumes e, para parte da doutrina, os princípios gerais.      Correta. Discorre um pouco sobre no artigo 3º, do CPP.

III. A analogia, enquanto instrumento de integração da norma penal, só poderá ser utilizada em benefício do acusado, ou seja, in bonam partem.   Correta. Base legal: artigo 5º, inciso XXXIX, da CF/88.


Resposta: apenas II e III estão corretas.

rogiH: PORÉM, devo te alertar que há usuários que dizem estar a primeira (assertiva I) correta. Não sei se é o gabarito que consta assim ou se eles acham dessa forma. Acrescento que nenhum desses usuários que discordaram da minha resposta mostraram algum fundamento para que eu esteja eventualmente errado.
rogiH: Aliás, naquela oportunidade, pesquisei em algumas doutrinas, tais como André Luis Callegari, Válter Kenji Ishida e Fernando Capez, entre outros. Todos não afirmaram algo diferente do que o exposto como argumento para estar a assertiva I incorreta.
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