Sobre a teoria do conhecimento kantiana, conforme o texto acima, seguem as seguintes afirmativas: I. Desde sempre, os filósofos atribuíram realidade tanto aos seres sensíveis quanto aos seres inteligíveis. II. Podemos conhecer, em relação às coisas em si mesmas, apenas seu fenômeno, ou seja, a maneira como elas afetam nossos sentidos. III. Porque podemos conhecer apenas seus fenômenos, as coisas em si mesmas não têm realidade. IV. Os filósofos anteriores a Kant não diferenciavam fenômeno de aparência, e, assim, consideravam que o fenômeno não era real. V. As intuições puras da sensibilidade e os conceitos puros do entendimento incidem apenas em objetos de uma experiência possível; sem as primeiras, os segundos não têm significação. 1. Das afirmativas feitas acima: * 1 ponto a) apenas II e IV estão corretas. b) apenas II, IV e V estão corretas. c) apenas II, III, IV e V estão corretas. d) todas as afirmativas estão corretas. e) todas as afirmativas estão incorretas.
Soluções para a tarefa
Resposta:
b
Explicação:
I FALSA: Descartes compreendia que a realidade somente era possível pelo pensamento "cogito ergo sum", sendo, portanto, o plano real moldado pelas características epistemológicas humanas.
II VERDADEIRA: Kant compreendia que a percepção estava limitada ao que o fenômeno propusera, e, sendo a coisa mesma incapaz de controlar aquilo que representa, a cognoscibilidade da coisa mesma se deve ao que se entende dela enquanto fenômeno.
III FALSA: A coisa em si (Sache an sich) se baseia na construção de si mesma no plano a priori da experiência, não da existência, isto é, a coisa em si não está fora do plano Real, mas está nele, a medida em que é percebida pelo receptor de seu fenômeno exteriorizado.
IV VERDADEIRA: A fenomenologia tratada pelos filósofos, principalmente gregos, foi deixada de lado, assim, a existência se pautava na própria representação da coisa mesma, grandes filósofos como Aristóteles e Hume apoiaram esse pensamento.
V VERDADEIRA para a fundamentação de uma percepção, os conceitos da coisa em suas representações pré concebidas de formalidade epistemológica são condição chave para a concretização da realidade exterior mostrada.
Segundo Kant, o princípio supremo da moralidade deve assentar-se na razão prática pura, e as leis morais devem ser independentes de qualquer condição subjetiva da natureza humana (LETRA B).
Immanuel Kant, filósofo alemão, tenta criar uma nova filosofia partindo do racionalismo (movido por Descartes, Spinoza, Leibniz) e do empirismo (Hume, Locke) para criar a sua filosofia transcendental e categórica.
Segundo a máxima kantiana, o sujeito deve agir de tal forma que a sua ação se torne uma ação universal e que sirva para todos. Assim, seguindo a razão, a ética do dever, para Kant, é a deontologia, isto é, o estudo do dever e a sua aplicação na sociedade.
Segundo Kant, a ação humana não deve se pautar no achismo e na mera intenção de agir. Ela deve ser puramente racional e seguir, no máximo, o respeito ao próximo. A ética é categórica, objetiva e guiada, somente, pela razão humana, pois se assim não for, ela será particular e subjetiva, não havendo um parâmetro ético no mundo.
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