Filosofia, perguntado por samarashelseanunes, 6 meses atrás

Sobre a teoria das idéias, é correto afirmar que
A) A ousía é o verdadeiro ser das coisas sensíveis, pois só ela possui a característica da perseidade, não estando, portanto, submetida a nenhum tipo de movimento. As coisas sensíveis, ao contrário, encontram-se submetidas ao devir. Com efeito, no mundo sensível a multiplicidade das coisas são geradas e se corrompem, de maneira temporal, enquanto que no Hiperurânio não há tempo para as múltiplas physis nele existentes.
B) A primeira navegação teria sido realizada na filosofia pelos filósofos pré-socráticos, mas encontrava-se fora de curso. Com efeito, tais filósofos buscaram explicar o sensível mediante o próprio sensível, razão pela qual não eram capacitados a explicar as razões supremas das coisas, mas tão somente as concausas delas, como as causas mecânicas. Somente com Platão acontece a segunda navegação, isto é, a descoberta de uma realidade metafenomênica.
C) Platão resolveu o problema entre a filosofia de Parmênides e a de Heráclito com base na alteridade, isto é, no não ser visto não como não ser absoluto, mas como diversidade, visto que para uma coisa ser aquilo que ela é ela deve não ser todas as outras coisas ao mesmo tempo.
D) Em seus diálogos, Platão aborda a questão da relação entre o mundo sensível e o mundo inteligível. Ele fala que essa relação ocorre: por mímesis, ou seja, o sensível imita o suprassensível; por méthexis, pois o sensível participa do inteligível; por koinonía, pois o empírico tem algo em comum com o metaempírico; e por parousía, pois o fenomênico estaria de alguma forma presente no metafenomênico. Contudo, são meras propostas sobre essa relação. Platão teria deixado claro que não queria deixar a questão encerrada nos diálogos.
E) Platão costumava dizer que as idéias são em si mesmas. Por exemplo, o belo é em si mesmo. Isso indica que as idéias não são de modo algum relativas, como queria Protágoras, mas que elas se impõe a todos os sujeitos de maneira absoluta. Por essa mesma razão, também não encontram-se submetidas ao devir das coisas sensíveis, razão pela qual nada é belo em si exceto o belo em si, pois as coisas belas participam do belo.
F) N.D.A.

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Respondido por gatopreto42
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Resposta:

a

Explicação:

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