Sobre a revolução francesa eu preciso:
IDENTIFICAR as queixas dos franceses no momento em que se iniciava a Revolução Francesa e as organizar em uma tabela comparativa.
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Soluções para a tarefa
Resposta:
Revolução Francesa
A Revolução Francesa, um dos maiores acontecimentos da humanidade, foi um processo revolucionário inspirado em ideais iluministas contra a monarquia absolutista.
A Revolução Francesa foi um ciclo revolucionário de grandes proporções que se espalhou pela França e aconteceu entre 1789 e 1799. Foi inspirada nos ideais do Iluminismo e motivada pela situação de crise que a França vivia no final do século XVIII. Causou também profundas transformações e marcou o início da queda do absolutismo na Europa.
Resumo
Dentre os principais acontecimentos e informações relativos à Revolução Francesa, podem ser destacados:
A Revolução Francesa retirou sua base ideológica dos ideais iluministas.
Antes da revolução, a França era uma monarquia absolutista governada por Luís XVI.
A França vivia uma intensa crise econômica durante as décadas de 1770 e 1780, e essa, em partes, motivou o início da revolução.
O estopim que espalhou o ímpeto revolucionário pela França foi a Queda da Bastilha, que aconteceu em 14 de julho de 1789.
Ao longo da revolução, a França viveu as seguintes fases: Assembleia Nacional Constituinte, Assembleia Legislativa, Convenção Nacional e Diretório.
Os principais partidos eram girondinos, defensores de que medidas conservadoras fossem realizadas, e jacobinos, defensores de que profundas transformações sociais, econômicas e políticas acontecessem.
Durante o período do terror, os jacobinos, liderados por Maximilien Robespierre, guilhotinaram milhares de opositores.
Os girondinos derrubaram os jacobinos do poder por meio de um golpe conhecido como Reação Termidoriana.
A Revolução Francesa encerrou-se por meio do golpe organizado por Napoleão Bonaparte e conhecido como Golpe do 18 de Brumário.
Causas
Luís XVI era o rei francês durante a década de 1780.
A Revolução Francesa foi resultado direto da crise que a França vivia no final do século XVIII. A insatisfação popular (com a crise econômica e política que o país vivia) aliou-se com os interesses da burguesia em implantar no país as ideias do Iluminismo como forma de combater os privilégios da aristocracia francesa.
No final do século XVIII, a França era uma monarquia absolutista em que o rei era Luís XVI. O poder de Luís XVI, como em todo regime absolutista, era pleno, e a sociedade francesa era dividida em grupos sociais muito bem definidos. A composição social da França era a seguinte:
Primeiro Estado: clero;
Segundo Estado: nobreza;
Terceiro Estado: restante da população.
Essa divisão social na França tinha uma clara desigualdade social, uma vez que Primeiro e Segundo Estados possuíam privilégios que não se estendiam ao Terceiro Estado. O destaque vai para as isenções de impostos que ambas as classes possuíam e para o direito de alguns nobres de poderem cobrar impostos dos camponeses que trabalhavam em suas terras.
O Terceiro Estado, por sua vez, era um grupo bastante heterogêneo, isto é, composto por diferentes grupos, como a burguesia e os camponeses (os segundos correspondiam a 80% da população francesa). Os camponeses viviam na pobreza ao passo que a aristocracia francesa vivia uma vida de luxo. Para os burgueses, os privilégios da aristocracia do país eram um entrave para o desenvolvimento de seus negócios. A desigualdade social é a primeira causa da revolução.
Toda essa situação de desigualdade agravou-se com a crise social que existia na França. A crise econômica francesa era motivada pelos elevados gastos do país (o governo francês gastava 20% a mais do que arrecadava). Esses gastos foram agravados pelo envolvimento do país em conflitos no exterior. A existência de privilégios de classe no país também contribuía para a crise.
A crise econômica na França aumentava a pressão, principalmente, para as classes de baixo, uma vez que o custo de vida aumentou, a oferta de empregos foi reduzida, e os impostos cobrados pela nobreza aumentaram. Essa situação, em si, já era o suficiente para levar os camponeses à fome, mas, em 1788 e 1789, o país ainda enfrentou um inverno rigoroso, que prejudicou as colheitas e contribuiu para que o alimento ficasse mais caro ainda.
Tentativas de reforma haviam sido propostas, mas não avançaram porque a aristocracia francesa havia mostrado-se resistente às possibilidades de reformas que viessem a retirar parte de seus privilégios. Assim, em 1789, a França vivia uma situação complicada, pois a crise econômica era grave, e a pobreza e a fome levaram a população a um estado de quase rebelião.
O resultado encontrado pela nobreza francesa foi convocar os Estados Gerais, uma reunião criada na França feudal e que era convocada só em momentos de emergência. Essa saída era agradável para a aristocracia francesa, pois, nos moldes antigos do Estado Geral, Primeiro e Segundo Estados uniam-se contra o Terceiro Estado.