História, perguntado por reigielt, 9 meses atrás

Sobre a Reforma Anglicana: A reforma anglicana foi instituída pelo governo inglês através do Ato de Supremacia. Além disso, promoveu a centralização do poder ao atribuir assuntos de natureza religiosa ao próprio rei. A afirmação está... a)correta. b)errada.

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Respondido por moderadiscografias
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Explicação:

A Igreja da Inglaterra (em inglês: Church of England), também denominada Igreja Anglicana, é a igreja nacional e de denominação cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra, a matriz principal da atual Comunhão Anglicana ligada à Sé da Cantuária, Inglaterra, bem como é membro-fundador da Comunhão de Porvoo. Fora da Inglaterra, a Igreja Anglicana é geralmente denominada de Igreja Episcopal, principalmente nos Estados Unidos e países da América Latina. O termo Anglicano tem origem em ecclesia anglicana, e que significa Igreja Inglesa ou igreja do povo inglês.

A Igreja define sua origem entre os antigos celtas, e que no século VI teve sua igreja incorporada à Igreja Católica Romana pelas missões gregorianas do século VI, lideradas por Agostinho da Cantuária. A igreja inglesa renunciou a autoridade papal e voltou a ser independente de Roma por um ato do Parlamento no Ato de Supremacia em 1534, iniciando uma série de eventos conhecidos como a Reforma Inglesa, o que iniciou uma grande disputa entre os líderes e polarizando o cristianismo inglês. A Reforma Inglesa subsequente foi fortalecida pelos regentes de Eduardo VI, precedendo uma breve restauração católica promovida por Maria I. Contudo, o Ato de Supremacia de 1559 renovou-a e permitiu que adotasse uma posição ambiguamente Católica e Reformada.

Nos primórdios da Reforma Inglesa, inspirada na Reforma Protestante de Martinho Lutero, havia uma grande quantidade de mártires católicos, porém protestantes radicais foram igualmente perseguidos em determinados períodos. Em fases posteriores, desenvolveram-se leis penais voltadas tanto aos católicos, quanto aos protestantes não conformistas. Em meados do século XVII, as disputas político-religiosas acentuaram-se entre os puritanos e presbiterianos, culminando na Restauração de 1660. As disputas e perseguições permaneceriam até meados do século XVIII. Somente o reconhecimento papal da coroação do Rei Jorge III, em 1766, acarretou uma maior tolerância religiosa na Inglaterra.

Desde a Reforma Inglesa, a Igreja de Inglaterra têm desenvolvido sua liturgia em língua inglesa. A igreja alberga distintos ramos doutrinários, sendo os três principais os seguintes: Anglocatolicismo, Evangelicalismo e Igreja geral. As tensões entre tais grupos teológicos dentro da mesma denominação religiosa, giram em torno de temas controversos como, especialmente, ordenação feminina ao ministério e homossexualidade.

A estrutura de governo eclesiástico anglicano têm como unidade básica a diocese, cada uma presidida por um bispo; sendo que cada diocese abriga algumas paróquias locais. O Arcebispo da Cantuária é o Primaz de toda a Comunhão Anglicana, liderando a Igreja de Inglaterra e atuando com foco na unidade da mesma e para com a Comunhão Anglicana. O Monarca britânico, por sua vez, é o Governador Supremo da Igreja de Inglaterra. Em sua estrutura legislativa, a Igreja é regida pelo Sínodo Geral da Igreja de Inglaterra, sendo este composto por bispos, clérigos e leigos, e regularizado pelo Parlamento do Reino Unido.

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