Sobre a questão do etnocentrismo, Roque de Barros Laraia escreve que “o fato de o indivíduo ver o mundo através de sua cultura tem como consequência a propensão em considerar o seu modo de vida mais correto e o mais natural. Tal tendência, denominada etnocentrismo, é responsável em seus casos extremos pela ocorrência de numerosos conflitos sociais. O etnocentrismo, de fato, é um fenômeno universal. É comum a crença de que a própria sociedade é o centro da humanidade, ou mesmo sua única expressão. [...] A dicotomia ‘nós e os outros’ expressa em níveis diferentes essa tendência. Dentro de uma mesma sociedade, a divisão ocorre sob a mesma forma de parentes e não parentes. Os primeiros são melhores por definição e recebem um tratamento diferenciado. [...] Comportamentos etnocêntricos resultam também em apreciações negativas dos padrões culturais de povos diferentes. Práticas de outros sistemas culturais são catalogadas como absurdas, deprimentes e imorais”.
(LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2001, p. 73-74.)
Em resumo, Laraia tenta nos mostrar que: (Responda abaixo)
Soluções para a tarefa
Resposta:
Olá!
Bem, dentre a exposição da cultura como conjunto de linguagens e o conceito aplicado por Roque, temos dois exemplos claros.
O primeiro externo, que é aquele tipo de cultura que dialoga com outros grupos e envolve a sociedade, como uma forma de se comunicar comum a todos, ou a cultura do trabalho nos centros urbanos por exemplo.
O exemplo interno é mais intimista, geralmente pertencente a grupos menores de expressão, como por exemplo os entendimentos construídos a partir do movimento Hip Hop, desde as gírias, modo de se vestir, passos de dança etc.
Até mais!
Resposta:
Explicação:
O etnocentrismo pressupõe que a diferença existe, ou seja, ele é o reconhecimento da existência como algo ontologicamente determinável. Após reconhecer a diferença a abordagem etnocêntrica se posiciona no “centro” da existência. Por último, ocorre a avaliação, onde, a partir do centro, o avaliador compara sua forma de viver, de ser e de estar no mundo com as outras, onde as mais “certas” e aceitas são as mais próximas do “centro” e as mais “erradas” são as mais distantes.