História, perguntado por matheusbarbosa4646, 11 meses atrás

sobre a mão de obra, porque ouve necessidade de substituição da não de obra indígena para escrava de origem negra afrinacana?

Soluções para a tarefa

Respondido por pixouacris
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O índio, além de contar com elevada auto-estima, tinha total conhecimento do território, sendo nativo, tinha então total controle sobre o terreno e seus segredos. (ele estava em casa). E também, o alto grau de dificuldade em "domesticar" o mesmo limitou, e até impediu a escravidão indígena. Eles se rebelavam, fugiam, lutavam, existindo relatos de verdadeiros massacres causados pelos índios na recém fundada vila de São Paulo de Piratininga.

Já com os africanos escravizados, apesar de no início acontecer o mesmo, muitos dos que chegavam vivos simplesmente "aceitavam" essa condição, tendo em vista que estavam longe de seus domínios, em um lugar totalmente estranho e sem perspectiva de fuga e sobrevivência fora do cativeiro.  Pode-se pontuar também a divisão étnica entres os mesmos, que dificultava ainda mais as tentativas de fuga.

Outro fator à ser pontuado era o grande lucro da coroa portuguesa no comercio de escravos, isso dos dois lados do Atlantico.

De maneira bem reduzida é isso. Para aprofundar mais sobre o assunto, só mesmo lendo a bibliografia existente sobre o Brasil colônia. Espero ter ajudado.

Respondido por kathylenroany2
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A substituição da mão-de-obra escrava indígena pela africana ocorreu, progressivamente, a partir de 1570. As principais formas de resistência indígena à escravidão foram as guerras, as fugas e a recusa ao trabalho, além da morte de uma parcela significativa deles. Segundo o historiador Boris Fausto, morreram em torno de 60 mil índios, entre os anos de 1562 e 1563. As causas eram doenças contraídas pelo contato com os brancos, especialmente os jesuítas: sarampo, varíola e gripe, para as quais não tinham defesa biológica. Outro fator bastante importante, se não o mais importante, na substituição de mão-de-obra indígena pela africana, era a necessidade de uma melhor organização da produção açucareira, que assumia um papel cada vez mais importante na economia colonial. Para conseguir dar conta dessa expansão e demanda externa, tornou-se necessária uma mão-de-obra cada vez mais especializada, como a dos africanos, que já lidavam com essa atividade nas propriedades dos portugueses, na Ilha da Madeira, litoral da África.

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