História, perguntado por samarasilvas029, 9 meses atrás

sobre a Independência da América Espanhola, apresente as principais caracetrísticas desse processo, buscando refletir sobre: os principais líderes e a diferenças em relação ao processo de independência da América Portuguesa.

Soluções para a tarefa

Respondido por fernandasiuvespl
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Resposta:

O período delimitado entre as últimas décadas do

século XVIII e as últimas décadas do século XX representa,

para a história da América, uma época fundamental, na

qual estão compreendidos, entre outros, acontecimentos

como a ruptura da dominação colonial, as independências,

o estabelecimento de novos Estados, a construção –

econômica, política e cultural – das nações, as discussões

acerca das identidades nacionais e supranacionais, a

configuração dos EUA como potência continental e

internacional, as revoluções (Mexicana e Cubana, por

exemplo), os governos de políticas de massas (como

o peronismo), as inúmeras ditaduras e os processos de

redemocratização. Este livro tem como objetivo abordar,

a partir de escolhas e recortes obviamente arbitrários e

limitados, tal período, a partir de um diálogo estrito e da

exposição de argumentos da historiografia especializada,

tendo em vista as características e propósitos da obra, quais

sejam, minimizar as conseqüências negativas da ausência

de contato com textos referenciais da historiografia acerca

da América.

Como se disse na introdução ao livro História da

América: dos povos ameríndios às colônias hispânicas

e britânicas, antecedente e complementar a esta obra, as

aulas de História ao longo da formação na Educação Básica

(Ensino Fundamental e Médio), nas quais se aborda alguma

temática ou questão da História da América, costumam

se caracterizar, ainda hoje, por uma superficialidade no

tratamento da historiografia e por uma proposta de leitura

muitas vezes reduzida ao maniqueísmo, com os povos nativos

ou habitantes do continente americano e seus descendentes

representando o bem e os europeus ou os estadunidenses –

Introdução

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no caso do período posterior ao surgimento dos EUA como

Estado e nação – representando o mal. Tal encaminhamento

garante a persistência de idéias ou conceitos há muito

debatidos e em alguns casos superados e instaura a questão:

por que, apesar da produção historiográfica na área de

História da América ser tão representativa, temos aulas de

História que ensinam tão pouco sobre a América?

Originado a partir deste questionamento, neste

livro a proposta é, novamente, apresentar, para estudantes

de História, aspectos da História da América que serão

indispensáveis para o exercício adequado da profissão,

permitindo que os futuros profissionais se afastem das

simplificações e generalizações e conheçam abordagens

consolidadas acerca das sociedades americanas desde

fins do século XVIII até o início do século XXI. Não

se objetiva, de forma alguma, apresentar um livro que

demonstre aprofundadamente como cada questão é hoje

tratada pela historiografia, mas um guia que indique quais

os caminhos devem ser percorridos para a construção de

aulas instigantes e produtivas na Educação Básica e, talvez,

para a definição inicial de propostas de investigação na

área de História da América. Se o livro servir a estes dois

propósitos adequadamente, terá valido a pena escrevê-lo.

Trata-se, nesse sentido, de uma seleção arbitrária

e de um diálogo crítico com a bibliografia especializada,

não mais e nem menos do que isso. Não se encontrará,

nas páginas a seguir, exposições factualmente construídas,

nem extensos quadros de debates historiográficos, mas, ao

contrário, um pouco de ambos: a história e a historiografia

comparecem, neste livro, por meio dos textos de

especialistas reconhecidamente significativos no estudo de

cada questão. Quem sabe assim, gradativamente, os esforços

investigativos e interpretativos desses especialistas, ao se

tornarem um pouco mais conhecidos, adentrem as salas de

aula da Educação Básica

Explicação:

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