sobre a educação de surdos
Soluções para a tarefa
Resposta:
não podemos desconsiderar a diversidade dentro da própria deficiência: há quem faça uso da Libras, há quem faça leitura labial e ainda há aqueles que recorrem aos implantes e aparelhos auditivos. Portanto, estratégias pedagógicas “que atendam a alunos surdos” não fazem sentido se não conhecermos esses estudantes.
Os surdos, por exemplo, têm a comunicação como barreira e desafio central para serem plenamente incluídos nos espaços de sociabilidade e interação entre si e com os ouvintes. Estes últimos, portanto, devem se ater à oralidade como barreira específica a ser superada para a inclusão de estudantes com deficiência auditiva na educação. E essa é uma responsabilidade atitudinal que precisa ocorrer frente a todas as demais especificidades das deficiências
não se pode ignorar a importância da formação de professores para o trabalho com a inclusão.
precisamos considerar também a formação que os alunos de pedagogia e licenciaturas recebem. Um levantamento feito em 2013, por exemplo, mostra que apenas 7 das 59 universidades federais oferecem o curso de graduação em Libras
Embora a formação de professores e educadores seja um fator crucial, é preciso ter em mente que o maior preparo vem do exercício cotidiano ao refletir e ressignificar estratégias e abordagens, de forma a contemplar o maior número de estudantes e suas respectivas particularidades.
A educação inclusiva não pode e não deve ser vista como um “projeto” dentro da rede de ensino ou escola.
trabalharmos em uma perspectiva de educação voltada à todas e todos, devemos colocar o estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem, como foco, sujeito ativo e desencadeador desse percurso.
falar da educação para surdos e/ou para pessoas com deficiência está relacionado a pensar uma educação que seja, de fato, para todos.