Sociologia, perguntado por mayholiveiraandrade, 6 meses atrás

sobre a dificuldade das mulheres inseridas no mercado de trabalho assinale a alternativa incorreta a)boa parte das dificuldades das mulheres é conciliar trabalho doméstico de trabalho assalariado
B mesmo inseridos no mercado de trabalho as mulheres na maioria das vezes são as principais responsáveis pelas tarefas domésticas c) mulheres tem obstáculos para conseguir uma igualdade salarial comparado aos homens d) as mulheres não sofre mais assédios Morais e sexuais que os homens nos exercicios da profissão e) as dificuldades das mulheres no mercado de trabalho não são individuais ou seja não depende unicamente dos indivíduos mas sim estruturais logo por mais que as pessoas possuem menor com preconceito de gênero a sociedade está estrutura desta forma​

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Respondido por Usuário anônimo
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Resposta:

A gente sabe que a luta não é de hoje: as dificuldades, as superações e as conquistas das mulheres no mercado de trabalho vêm de longa data. Apesar disso, ainda há muito a ser falado sobre o tema e, diga-se de passagem, muito a ser melhorado.

Prova disso é um relatório, do Fórum Econômico Mundial, que conclui que a igualdade de gêneros só se dará – se continuarmos na evolução pelos direitos das mulheres – em 2095. E mais: a discrepância, falando de participação econômica e oportunidades femininas, chega a 60% ou mais. Quer mais um dado que parece surreal? No ranking de igualdade de salários, o Brasil é o penúltimo entre todos os países das Américas, perdendo só para o Chile (ocupamos o 124º lugar de 142 países avaliados).

Esse é apenas um cenário de toda a problemática que envolve as mulheres e os desafios na carreira feminina. Isso porque ainda é preciso lidar com o preconceito interno, o de não acreditar ser capaz de conseguir um cargo maior, um salário compatível ou ser reconhecida pelo o que faz.

Porém, apesar de muito desafio pela frente, a luta feminista já conquistou muitos direitos para as mulheres, não só no mercado de trabalho, mas na política e no social. Pensando nesse histórico, e aproveitando a data especial do 8 de março, preparamos um artigo especial sobre o assunto e você pode conferi-lo agora mesmo, continuando a leitura abaixo.

Para falar do cenário atual para as mulheres no mercado de trabalho, precisamos voltar um pouco no tempo para entender o desenrolar da história. Vamos fazer um resumo rápido para facilitar, ok?

Podemos dizer que o industrialização, lá na década de 1940, foi o grande marco para as mulheres. Antes disso, aqui no Brasil, tomar conta da casa e das tarefas do lar eram as únicas atividades destinadas ao público feminino, já que a grande maioria precisava cuidar dos filhos e se mantinham sustentadas pelos maridos, uma realidade bem diferente da de hoje (ainda bem!).

Com o surgimento das indústrias, começou a faltar mão de obra e as mulheres foram chamadas para trabalhar, porém, recebendo salários mais baixos que os homens e, por isso, até priorizadas para as atividades do setor.

Mulheres Mercado Trabalho Vamos Juntas

Embora as mulheres também tenham entrado para o setor industrial, os maridos continuavam a receber salários maiores e sendo os principais responsáveis por sustentarem a casa. Por isso, apesar dos empregos em indústrias terem sido bons para a inserção da mulher no mercado, foram eles também que fomentaram a diferença de salários entre os gêneros.

Em 1970, o movimento feminista tomou conta dos EUA e isso se refletiu no Brasil, de modo que as mulheres passaram a exercer mais consideradas um pouco mais importantes para a sociedade, como professoras, costureiras, atendentes de lojas etc.

A partir de então, a participação das mulheres no mercado de trabalho aumentou, mesmo que a passos bem lentos. O último dado apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que, hoje, a participação feminina chega a 49,9% (perto dos 14% ocupados em 1950, é um avanço e tanto!).

Infelizmente, esse mesmo senso nos mostra uma estatística bem ruim: a quantidade de mulheres empregadas é menor comparada aos homens – em 1950, a porcentagem era de 80,8% e, em 2010, caiu para 67,1%. Os dados nos mostram que, apesar de muita luta e conquista femininas, a desigualdade de gêneros ainda é grande e isso reflete em cargos, salários e oportunidades de trabalho bastante discrepantes entre homens e mulheres, o que não se pode negar.

Posições

As mulheres, aqui no Brasil, passaram a participar mais do mercado nas últimas décadas e o número de trabalhadoras com a carteira de trabalho assinada dobrou. Mas só isso não basta: as posições ocupadas e o salário não evoluíram junto com esse número, havendo, ainda, uma diferença absurda entre homens e mulheres nesse contexto.

Podemos dizer que alguns cargos ainda são considerados típicos de serem ocupados somente por mulheres. Exemplo disso são as trabalhadoras domésticas – e, não coincidentemente, são elas que também possuem a menor remuneração do mercado.

Mas o problema se estende para outros ramos, como o da educação. Professores de ensino médio de escolas particulares, por exemplo, são homens em grande maioria e possuem os melhores salários. Nesse cenário, as mulheres ocupam mais escolas públicas e atuam na educação infantil e no ensino fundamental, com salário bem inferior.

Diferença salarial

Anexos:
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