Psicologia, perguntado por Gilvanc325, 8 meses atrás

sobre a bateria de exames de inteligência de Wechesles ,descreva as dimensoes da escala verbal ​

Soluções para a tarefa

Respondido por andressadiares
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Resposta:

As Escalas Wechsler

Existem algumas escalas de inteligência disponíveis já adaptadas, normatizadas e validadas para a população brasileira. As baterias de avaliação de QI mais conhecidas e utilizadas em nosso meio são as Escalas Wechsler, que tiveram suas publicações completas mais recentes lançadas em 2002 (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças - Terceira Edição - WISC-III, Figueiredo, 2002) e 2005 (Escala de Inteligência Wechsler para Adultos - Terceira Edição - WAIS-III, Nascimento, 2005) cujas aplicações duram em média 90 e 120 minutos, respectivamente.

A WISC-III (Wechsler, 1997; Figueiredo, 2002) é um instrumento clínico de administração individual para avaliar a capacidade intelectual de crianças e adolescentes (dos 6 aos 16 anos). É composta por 13 subtestes, cada um medindo um aspecto diferente da inteligência. O desempenho nestes subtestes é resumido em 3 medidas: QIs Verbal, de Execução e Total. Oferece ainda estimativas em 4 índices fatoriais: Compreensão Verbal, Organização Perceptual, Resistência à Distração e Velocidade de Processamento.

Já a WAIS-III (Wechsler, 1997; Nascimento, 2005) é um instrumento indicado para pessoas a partir de 16 anos. Trata-se de um teste bastante completo que dispõe de uma forma de interpretação ampla a partir de 14 subtestes, 4 índices fatoriais (Compreensão Verbal, Organização Perceptual, Memória de Trabalho e Velocidade de Processamento) e 3 medidas compostas (QIs Verbal, de Execução e Total).

Originalmente, as escalas de inteligência foram criadas para prever o desempenho acadêmico futuro, diferenciando aqueles que conseguiriam responder à escolarização formal daqueles que precisariam estudar em classes especiais (Anastasi, 2000). Atualmente, no entanto, seu uso se ampliou muito, sendo que entre suas principais aplicações estão a avaliação de problemas de aprendizagem, no contexto psicoeducacional; o diagnóstico diferencial de desordens neurológicas e psiquiátricas e o planejamento de programas de reabilitação (neuro)cognitiva; e pesquisas, como, por exemplo, no pareamento de amostras. Em virtude dessas novas utilizações, as formas reduzidas desses instrumentos são necessárias especialmente para triagem quando o tempo disponível para aplicação é limitado (The Psychological Corporation, 1999).

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