SÓ RESPONDE QUEM SABE
De que forma joão lustosa da cunha paranaguá esta sendo homenageado
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Resposta:Nasceu na Fazenda Brejo do Mocambo, na antiga freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Parnaguá (atual município de Parnaguá), Piauí. Filho do coronel José da Cunha Lustosa e de D. Ignácia Antônia dos Reis Lustosa, e neto do capitão-mor José da Cunha Lustosa e da paulista Helena Camargo de Sousa.[1] Eram seus irmãos o Barão de Paraim e o Barão de Santa Filomena.
Formado pela Faculdade de Direito de Olinda em 1846, casou-se no ano seguinte, em Salvador, com Maria Amanda Pinheiro de Vasconcelos (Salvador, 3 de setembro de 1829 — Nova Friburgo, 20 de novembro de 1873), filha do Visconde de Monserrate, com quem teve seis filhos:
José Lustosa da Cunha Paranaguá, Conde de Paranaguá, nascido em 28 de julho de 1855, casou-se com Matilde Simonard, filha de Pedro Simonard e Carolina Resse, e neta do Barão de São Vítor. Abolicionista, foi presidente das províncias do Amazonas e Santa Catarina, faleceu em 6 de janeiro de 1945.
Joaquim Pinheiro Paranaguá, casou-se com Isabel Whitacker de Oliveira Silva.
Maria Amanda Lustosa Paranaguá, casou-se com Franklin Américo de Meneses Dória, Barão de Loreto.
Maria Argemira de Paranaguá, casou-se com o desembargador Serafim Moniz Barreto.[2]
Maria Francisca de Paranaguá, Condessa de Barral e Marquesa de Montferrat, casou-se com Horace-Dominique de Barral, Marquês de Montferrat e Conde de Barral, filho de Luísa Margarida de Barros Portugal, Condessa de Barral, Marquesa de Montferrat e Condessa da Pedra Branca, preceptora das Princesas Imperiais e figura de influência junto ao Imperador D. Pedro II.
Ricardo Lustosa da Cunha Paranaguá, médico, nascido em 1864 e falecido em 1897, foi casado com Eulina de Abreu Vidal - de família paulista - nascida em 1874 e falecida em 1962.
Desde cedo ocupou os cargos de juiz distrital, delegado de polícia em Salvador, secretário da Província da Bahia, juiz do Distrito de Petrópolis, juiz da 3ª Vara Cível da Corte, fazendo a sua carreira na magistratura até atingir o cargo de conselheiro (atual desembargador), em sua província natal, aposentando-se em 1878 com honras de Desembargador.
Foi deputado provincial pela província da Bahia (1848-1849). Foi deputado geral, representando a província do Piauí entre 1850 a 1864, nas 8ª e 13ª legislaturas, tomando posse em 21 de dezembro de 1849. Foi nomeado senador vitalício por Carta Imperial de 16 de janeiro de 1865, em diversas legislaturas entre 1865 a 1889, quando houve a queda do Império no Brasil. Tendo iniciado a vida política nas fileiras do Partido Conservador, tornou-se posteriormente um dos líderes do Partido Liberal.
Fez parte de vários gabinetes da Coroa:
Ministro da Justiça - de 10 de agosto de 1859 a 3 de março de 1861 e de 3 de agosto a 27 de outubro de 1866 (Gabinete Ferraz);
Ministro da Justiça, dos Estrangeiros e da Guerra - de 7 de outubro de 1866 a 16 de julho de 1868 (Gabinete Zacarias de 1866);
Ministro da Guerra - 1878 (Gabinete Sinimbu);
Primeiro-ministro e ministro da Fazenda - de 3 de julho de 1882 a 24 de maio de 1883 (Gabinete Paranaguá);
Ministro dos Estrangeiros - de 9 de dezembro de 1867 a 14 de abril de 1868 e de 6 de maio a 20 de agosto de 1885 (Gabinete Saraiva de 1885).
Obs: Quando ocupou a Pasta da Guerra o país estava mergulhado no conflito com o Paraguai.
Explicação: