Situações dos séculos XX e XXI que possam ser relacionadas com a politica de pão e circo. Siga o roteiro
b1) Síntese da situação
b2) Como ela se assemelha a politica de Pão e Circo?
b3) Fonte de informações
Soluções para a tarefa
Resposta:O termo
“Pão e Circo” foi criado pelo poeta romano Juvenal, que viveu na Roma Antiga,
por volta do ano 100 d.C. A expressão foi usada para denunciar a política do
imperador romano e a falta de (in)formação política do povo, o qual, sendo
ludibriado, se preocupava apenas com a comida e o lazer.
A prática
da “Política do Pão e Circo”, praticada naquela época, parece ainda ser eficiente
para manipular a sociedade atual. No início do primeiro século, a pobreza e o
desejo por lazer foi administrado pelo imperador com o intuito de obter o apoio
do povo, mesmo cometendo atrocidades. Na época, por conta da miséria e
consequentemente do perigo de revoltas populares, o imperador romano
proporcionava gratuitamente espetáculos de gladiações (onde pessoas e animais
eram forçados a lutarem até a morte), distribuía pão à população como forma de
tirar a atenção de seus atos malévolos e controlar as multidões, assim como, transmitir
uma imagem de “bom governante”.
Hoje,
soma-se à pobreza dois elementos que já existiam na época, porém maximizados em
nosso tempo: o desinteresse pela coisa pública e o individualismo extremo.
Presidente
Kennedy parece ser um exemplo emblemático dessa lamentável realidade. Por lá, o
“pão” já basta! A população não tem, de forma significativa, acesso ao lazer,
mas as supostas “políticas sociais” da gestão de Reginaldinho (PTB) parece
ter atingido muito bem os objetivos da “Política do Pão e Circo”. Por lá, as
práticas clientelistas renderam a esse político um apoio muito forte da
população, especialmente dos mais pobres e desinformados.
Na Roma Antiga era distribuído gratuitamente pão aos
famintos e ofertado eventos de lazer. Em Kennedy a política parece ser ainda
mais sofisticada: eram concedia cestas básicas, transporte público gratuito, construção
de casas populares entre outras coisas. Em um primeiro momento parecem ações legítimas, não fosse a
realidade do município. Kennedy vem tendo a maior receita per capita do Espírito Santo (mais de 21 mil reais, em 2011). Sua
receita total é superior a 224 milhões de reais; mais de 30 milhões acima do
que teve Guarapari no mesmo ano, cuja população é do tamanho de quase 11
municípios como Presidente Kennedy. À tamanha riqueza dos cofres públicos,
contrasta-se a miséria da população local. A cidade possui diversas fossas à
céu aberto, mais de 73% da população não tem acesso a rede de esgoto, muitos
moradores da zona rural não tem água tratada, como aqueles que residem nas
redondezas da Praia das Neves.
Após
a prisão de Reginaldinho, e mais 27 pessoas supostamente envolvidas em uma fraude
pública de carca de 55 milhões, parte significativa da população foi as ruas
para reivindicar. Pasmem! Não contra a corrupção, mas contra o Ministério
Público por ter prendido o então prefeito. A lesão aos recursos públicos parece
não incomodar esses; o sentimento individualista, maximizado pela pobreza
(social e cultural) e, consequentemente, a busca pela sobrevivência, os levam a
estar mais preocupados com as cestas básicas que recebiam do que com o bem
coletivo e com um desenvolvimento social efetivo. Nota-se que parte
significativa da população tende a apoiar cegamente aquele que lhe dá esmola,
ainda que essa “dádiva” nunca venha retira-los da situação de miséria e
dependência de assistência pública.
A
política do pão e circo do petebista parece tem atingido seu objetivo: produzir
eleitores dependentes e cegamente apoiadores de suas práticas paliativas. É
Juvenal, Reginaldinho daria inveja ao imperador romano! Lamentamos a ignorância
de parcela da população que não percebe que está sendo “lançada às arenas na
miséria” para espetáculo da turma do Reginaldo.
Explicação:obs:e tudo msm ta e deu trabalho TuT
Podemos utilizar como política de pão e circo o carnaval que ocorreu no ano de 2020, quando já havia o vírus do COVID-19 no Brasil mas as pessoas decidiram não se importar com isso e o Estado fez de tudo para que as pessoas se distraíssem do real problema que estava acontecendo.
Outro exemplo foi a Revolução Industrial, onde as pessoas eram totalmente exploradas, eram colocadas em um local desumano e tinham grandes jornadas de trabalho e simplesmente eram agraciadas com um "bom" salário e isso fazia com que esquecessem os abusos.
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