situação do acesso da mulher ao mercado de trabalho e sua situação social no austrilia
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As brasileiras aumentaram sua presença, formalização e rendimento no mercado de trabalho. De acordo com Tatau Godinho, da Secretaria de Políticas do Trabalho e Autonomia Econômica das Mulheres, o aumento da participação feminina foi de 4,5% entre 2000 e 2010.
“Mas elas continuam atrás dos homens, e a alocação é predominante nas áreas de serviço doméstico, costura informal para indústrias e serviços pessoais e de beleza. Na área de construção e manutenção de veículos e transportes, as mulheres não chegam a 1%”, ressaltou Godinho.
Crescimento da renda
Segundo Tatau Godinho, a valorização do salário mínimo e o aumento da proteção social contribuíram para os avanços. Para ela, o novo desafio é oferecer garantias sociais para que as mulheres possam conciliar o trabalho profissional e o cuidado com a família.
“Muitas trabalhadoras são mães e precisam deixar os filhos para sustentar a casa. O governo tem investido muito nisso. Em 2002, tínhamos pouco mais de 10% das crianças de 0 a 3 anos nas creches. Em 2012, esse número passou para 21%. A situação melhorou, mas os esforços precisam continuar”, disse.
Realidade nos outros países
Na Rússia, o maior problema está na disparidade dos valores de remuneração salarial entre homens e mulheres. Mesmo com uma população predominantemente feminina, elas ainda são discriminadas e encontram dificuldades para assumir cargos mais elevados, e o trabalho doméstico não está incluído no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB).
“Em 2014, lançamos um programa para diminuir em 25% a desigualdade até 2025. No entanto, não significa apenas aumentar a remuneração salarial, é importante compreender os motivos da desigualdade e pensar em reformas na área de saúde e educação”, afirmou Elena Aleksandrovna Zotova, representante da Presidência da Federação Russa e especialista em relações sociais e trabalhistas.