Artes, perguntado por silvaingridmayra579, 9 meses atrás

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Raquellalor: oi

Soluções para a tarefa

Respondido por maiconemanuel43
1

Resposta:

Primeiro ponto:

Em 1954, eu introduzi a teoria da probabilidade e o cálculo na composição

musical a fim de controlar massas sonoras, tanto em sua invenção quanto em

sua evolução. Isso inaugurou um caminho completamente novo na música, mais

global que a polifonia, o serialismo ou, no geral, a música “discreta”. A partir daí

veio a música estocástica. Eu retornarei a isso. Mas a noção de entropia, como

formulada por Boltzmann ou Shannon1

, tornou-se fundamental. De fato, bem

como um deus, um compositor pode criar a reversibilidade do fenômeno das

massas e, aparentemente, inverter a “flecha do tempo” de Eddington2

. Hoje, uso

distribuições de probabilidade, seja em síntese sonora gerada por computador em

escala micro ou macroscópica, ou em composições instrumentais. Mas as leis de

probabilidade que uso são muitas vezes aninhadas e variam com o tempo, o que

cria uma dinâmica estocástica que é interessante esteticamente. Esse procedimento

é semelhante à análise matemática da equação de Liouville sobre transformações

não-unitárias, proposta essencialmente por I. Prigogine3

; a saber, se a entropia

microscópica M existe, então M= Λ2

, onde Λ atua na função de distribuição ou na

matriz de densidade. Λ é não-unitário, o que significa que não mantém o tamanho

das probabilidades dos estados considerados durante a evolução do sistema

dinâmico, embora mantenha os valores médios daqueles que podem ser observados.

Isso implica a irreversibilidade do sistema ao estado de equilíbrio; quer dizer,

implica a irreversibilidade do tempo.

Segundo ponto:

Esse ponto não tem relação óbvia com a música, exceto que poderíamos

utilizar as transformações de Lorentz-Fitzgerald e de Einstein na composição

macroscópica da música4

. Todavia, eu gostaria de fazer alguns comentários em

relação a essas transformações.

Todos nós estamos cientes da teoria espacial da relatividade e das de Lorentz-Fritzgerald e Einstein, que ligam o espaço e o tempo por causa da

velocidade finita da luz. Disso se segue que tempo não é absoluto. Ainda assim, o

tempo sempre está aí. “Leva tempo” ir de um ponto a outro no espaço, mesmo se

esse tempo dependa de quadros de referência móveis em relação ao observador.

Não há pulo instantâneo de um ponto a outro no espaço, existe bem menos

“ubiquidade espacial” – ou seja, presença simultânea de um evento ou um objeto

em dois lugares no espaço. Pelo contrário, coloca-se a noção de deslocamento.

Dentro de um quadro de referência local, o que então deslocamento significa? Se

a noção de deslocamento fosse mais fundamental que a do tempo, seria possível

indubitavelmente reduzir todas as transformações macro e microcósmicas a

cadeias de deslocamento extremamente curtas. Consequentemente (e essa é uma

hipótese que eu lanço livremente), se aderíssemos à mecânica quântica e suas

implicações aceitas agora por décadas, iríamos talvez ser forçados a admitir a

noção de espaço quantificado e seu corolário, o tempo quantificado. Mas então,

o que poderia um tempo e espaço quantificado significar, um tempo e espaço

no qual contiguidade seria abolida? Qual seria a pavimentação do universo se

existirem lacunas entre seus paralelepípedos, inacessíveis e preenchidos com

nada? O tempo já foi proposto como tendo uma estrutura quântica por T. D. Lee,

da Columbia University.

Retornemos à noção de tempo considerado como duração. Mesmo depois

da demonstração experimental de Yang e Lee, que aboliu a simetria de paridade5

P, parece que o teorema CPT ainda vale para as simetrias do elétron (C) e do

tempo (T), simetrias que ainda não foram completamente anuladas. Isso continua

a ser assim, mesmo que a “flecha do tempo” pareça ser não-reversível em certas

interações fracas de partículas. Poderíamos também considerar a interpretação

poética de Feynman6

, o qual defende que quando um pósitron (uma partícula

carregada positivamente criada simultaneamente com um elétron) colide com

um elétron, há, na realidade, apenas um elétron, ao invés de três partículas

elementares, sendo o pósitron nada mais que a retrogressão temporal do primeiro

elétron. Não nos esqueçamos também da teoria do tempo retrógrado encontrada

no Politicos de Platão – ou na futura contração do universo. Visões extraordinárias!

A física quântica terá dificuldade em descobrir a reversibilidade do tempo,

Explicação:essa é a materia completa

Respondido por Raquellalor
0

pode ser qualquer música?


silvaingridmayra579: Sim
maiconemanuel43: minha resposta estava esplicada
silvaingridmayra579: quero uma síntese sobre o assunto!
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