sistema endocrino em relação ao cabeceio no futebol?
Soluções para a tarefa
No futebol moderno só entra em campo o profissional treinado, alimentado, moldado, conscientizado para superar os limites de velocidade, agilidade, fôlego e potência do chute. Foi-se o tempo que o esporte era conhecido apenas pela garra e talento dos atletas naturalmente bem dotados.
Hoje, jogadores com visão de jogo e que dominam a bola devem ter essas qualidades somadas à habilidade de correr atrás do adversário como “felino” e de evitar ser derrubado por um “safanão”. E por isso é necessário que se desenvolva fisicamente um jogador técnico, para que ele não seja anulado por um atleta não-técnico que tenha preparo físico.
No processo de formação do jogador técnico, vários sistemas corporais estão envolvidos. Analisaremos, aqui, o envolvimento do sistema nervoso central (SNC) nesse processo de formação.
O nível mais alto, representado pelas áreas de associação do neocórtex e pelos gânglios basais do encéfalo (núcleo caudado, Putamen, núcleo Pálido), está envolvido com a estratégia: a finalidade e a estratégia do movimento que melhor atinge a meta. O nível Intermediário, representado pelo córtex motor e pelo cerebelo, está relacionado com a tática: as sequências de contrações musculares, arranjadas no espaço e no tempo, necessárias para ativar, de forma suave e acurada, a meta estratégica. O nível mais baixo, representado pelo tronco encefálico e pela medula espinhal, guarda relação com a execução: ativação do neurônio motor e de conjuntos de interneurônios (neurônios de associação) que geram o movimento direcionado à meta e faz qualquer ajuste postural que seja necessário.