Saúde, perguntado por fernandacornelio10, 7 meses atrás

Singu abre mão do lucro e cria fundo para apoiar manicures durante a crise do coronavírus
Fundado em 2015, o delivery de serviço de beleza Singu reúne hoje 5 mil profissionais, das quais cerca de 4 mil são manicures. Elas atendem em domicílio no Rio de Janeiro (RJ) e na Grande São Paulo – que, por decreto da prefeitura ou do estado, estão em quarentena desde o dia 24 de março. A empresa então criou um fundo para apoiar financeiramente as profissionais no período.

A campanha começou com a venda de vouchers para a arrecadação dos recursos, que poderiam ser obtidos como adiantamento e diluídos dos ganhos mais tarde, quando os serviços fossem retomados. Mas um pronunciamento do governador de São Paulo (SP), João Doria, motivou uma mudança na estratégia no estado. No dia 31, durante coletiva de impresa, ele afirmou que profissionais de beleza, como manicures, não estavam proibidas de prestar serviços em domicílio. A Singu então permitiu que profissionais cadastradas na plataforma voltem a atender se quiserem – e passou a destinar os lucros sobre cada serviço a um novo fundo. Este permitirá fazer doações, em vez de "empréstimos", àquelas que estão no grupo de risco e não podem voltar a trabalhar.
“Recebemos mensagens de profissionais dizendo que estavam passando fome ou que tinham 80 reais para passar a semana toda. Ajudamos como pudemos, com cestas básicas. Mas com o pronunciamento vieram as medidas atuais”, afirma o fundador do negócio, Tallis Gomes.
Ele diz que a decisão foi tomada com base em pesquisas e conversas com empreendedores de outros países. Nas redes sociais, a empresa também diz ter realizado uma pesquisa na qual 90% das profissionais afirmou precisar voltar a trabalhar imediatamente. Na postagem, usuárias se dividiram entre elogios e críticas à medida. Gomes diz que a demanda registrada agora equivale a 50% do habitual. “Muitos consideram que melhor do que fazer caridade é dar condições para elas poderem trabalhar”, diz.
Entre as condições da mudança está a proibição de que profissionais do grupo de risco, como pessoas com mais de 50 anos, realizem atendimentos no período. Elas receberão apoio financeiro do fundo mantido pela empresa e não precisarão arcar com nenhum débito depois. Já as que voltarem a realizar atendimentos terão de utilizar novos equipamentos de proteção, como sapatilhas cirúrgicas, utilizadas por cima dos sapatos. Gomes diz que as máscaras e luvas já faziam parte da rotina, assim como a esterilização dos materiais. Agora, porém, as profissionais podem retirar os itens gratuitamente no escritório da empresa em Pinheiros. “A gente se preparou, porque sabíamos que iríamos precisar”, diz Gomes.
A Singu usualmente fica com 35% do valor de cada serviço realizado. Pelas próximas semanas, abriu mão do lucro e destinará tudo o que for arrecadado ao fundo de apoio às profissionais impedidas de atuar. Já as que puderem, mas optarem por seguir o isolamento, poderão recorrer ao adiantamento dos ganhos. Cada profissional poderá solicitar entre R$ 200 e R$ 1,3 mil por mês. Segundo o fundador, a média hoje está em R$ 300.
Os valores ‘emprestados’ serão descontados progressivamente dos serviços que elas prestarem depois, sem juros ou prazo para terminar de pagar. Se preferirem, também podem cobrir o valor com dinheiro. Gomes diz que até agora não houve nenhum caso relatado de profissional que contraiu a covid-19, mas que, se houvesse, ela se enquadraria no fundo que doa recursos. Ele também diz que a pandemia não muda os planos de expansão da Singu. Ele tem planos de chegar a novos estados ainda este ano – e acredita que o modelo de negócio se adapta muito bem aos novos hábitos. “Nessa era em que pessoas vão evitar aglomerações e priorizar hábitos de higiene, a Singu não poderia estar melhor posicionada”, diz.
​Segundo Kotler (2011, p. 265) posicionamento “é o ato de desenvolver a oferta e a imagem da empresa, de maneira que ocupam uma posição competitiva distinta e significativa nas mentes dos consumidores-alvos”. Para Kotler e Keller (2006, p. 305) posicionamento “é a ação de projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do público alvo”. De forma complementar, Las Casas (2013, p. 229), diz que posicionamento “é fazer com que o produto ocupe um lugar de destaque na mente do cliente-alvo, o que é obtido por meio de um conjunto de ações de marketing”.
Adaptado de VIEIRA, M. C.; SHIMOHIGASHI, E. R. M. Fundamentos de Marketing. Maringá: UniCesumar, p.176, 2019.
1) Cite e descreva quais estratégias de posicionamento você identificou no relato apresentado da empresa Singu para agregar valor na relação com o mercado​ em que atua.

Soluções para a tarefa

Respondido por LarissaMoura3
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As principais estratégias de posicionamento que podemos identificar na empresa Singu são a agregação de valor e a valorização do funcionário.

A Singu corresponde a uma empresa que teve origem com o objetivo de realizar atividades de delivery de serviços de beleza, como de cabelo e de unhas.

A empresa se desenvolveu e o dono então passou a explorar novas oportunidades financeiras. Através de tecnologia e inovação inseridas no ambiente da internet.

Bons estudos!


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