Silêncio perigoso
O desastre de Brumadinho completou um mês, ensejando reflexões livres de contágio político,
alicerçadas em terreno eminentemente técnico, até para que conclusões redundem em mais segurança. Em
agosto do ano passado a Agência Nacional de Mineração enxergava melhora na qualidade das informações
sobre barragens de rejeitos. Um levantamento de abril de 2018 mostrava um total de 786 estruturas no
Brasil, sendo que 417 estão inseridas na Política Nacional de Segurança de Barragens, enquanto 369 não.
Em 2013, por exemplo, estavam cadastradas apenas 243 barragens no Brasil, o que demonstraria a
evolução do controle desses empreendimentos. Em janeiro agora, esse otimismo se mostrou exagerado, com
centenas de mortos pela lama em Minas Gerais.
A debilidade dos dados ajuda a explicar o clima de incertezas sobre a atividade no País. Tanto que,
segundo reportagem na edição de ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, criticou o silêncio
de rompimento de outras barragens. Isso na semana em que a Secretaria de Meio Ambiente de Goiás havia
admitido ao O POPULAR o desconhecimento sobre a situação das atividades no Estado. É hora, pois, de agir
contra esse silêncio que assusta e não constrói.
1. O que é tese?
2. Identifique e transcreva uma opinião do texto.
3. Qual é a opinião central (tese) defendida nesse texto?
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Resposta: 1. Proposição que se apresenta ou expõe para ser defendida em caso de contestação.
( as outras eu estou a procura!)
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