História, perguntado por melissaaraujo2006, 9 meses atrás

significado de morte ao rei na revolução francesa e significados do seguinte simbolo da revolução francesa Liberdade,Igualdade e Fraternidade

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Respondido por allisondaltro82
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Introdução 

Processo social e político ocorrido na França entre 1789 e 1799, cujas principais conseqüências foram a queda de Luís XVI, a abolição da monarquia e a proclamação da República, que poria fim ao Antigo Regime.

As causas determinantes de tal processo estavam na incapacidade das classes dominantes (nobreza, clero e burguesia) de enfrentar os problemas do Estado, a indecisão da monarquia, o excesso de impostos que pesavam sobre os camponeses, o empobrecimento dos trabalhadores, a agitação intelectual estimulada pelo Século das Luzes e o exemplo da Guerra da Independência norte-americana.

As razões históricas da revolução

Mais de um século antes da ascensão de Luís XVI ao trono (1774), o Estado francês já havia passado por várias crises econômicas, resultantes das guerras empreendidas durante o reinado de Luís XIV; da má administração dos assuntos nacionais no reinado de Luís XV; das dispendiosas perdas da guerra entre a França e a Índia (1754-1763) e do aumento da dívida gerada pelos empréstimos às colônias britânicas da América do Norte, durante a Guerra da Independência norte-americana (1775-1783).

Luís XIV, chamado Rei Sol por ter escolhido este astro como emblema real, promoveu a arte e a literatura francesas e fez de seu país a potência militar mais poderosa da Europa. Seu objetivo era a supremacia da França, tanto em tempo de guerra como de paz.

Os defensores da realização de reformas começaram a exigir o atendimento às reivindicações apresentadas e, em 1789, ao serem convocados os Estados Gerais, as delegações entraram em confronto com a câmara, rejeitando os novos métodos de votação estabelecidos, até que, no dia 17 de junho, o grupo liderado por Emmanuel Joseph Sieyès e por Honoré Riguetti, o Conde de Mirabeau, constituiu a Assembléia Geral.

A Liberdade guiando o povo (1830, Louvre, Paris) é uma das obras mais nitidamente românticas e célebres de Delacroix. A tela, comprada pelo governo francês, mas considerada excessivamente incitadora, só foi exposta em 1848.

Este desafio ostensivo ao governo monárquico, que contava com o apoio do clero e da nobreza, foi seguido pela aprovação de uma medida que delegava exclusivamente à Assembléia Geral o poder de legislar em matéria fiscal. Luís XVI, em represália, retirou da Assembléia a sala de reuniões. Esta respondeu realizando, em 20 de junho, o chamado ‘Juramento do Jogo da Péla’ pelo qual assumia o compromisso de não se dissolver, até que fosse elaborada uma Constituição.

O início da revolução

O povo de Paris responderia aos atos de provocação do rei com a insurreição: os distúrbios começaram em 12 de julho e no dia 14 de julho uma multidão invadiu e tomou a Bastilha, — uma prisão real que simbolizava o despotismo dos Bourbons —.

No dia 14 de julho de 1789, a prisão da Bastilha de Paris foi invadida por uma multidão, para a qual este recinto representava o símbolo do absolutismo da monarquia.

Mas antes do início da revolução em Paris, já haviam surgido, em inúmeras regiões da França, distúrbios locais, bem como revoltas de camponeses contra a opressão dos nobres. O Conde de Artois (futuro Carlos X) e outros líderes reacionários, diante das ameaças, fugiram do país, transformando-se no grupo émigrés. A burguesia parisiense, temendo que a população da cidade aproveitasse a queda do antigo sistema de governo para recorrer à ação direta, apressou-se a estabelecer um governo provisório local e a organizar uma milícia popular que foi oficialmente denominada Guarda Nacional. A bandeira dos Bourbons foi substituída por uma tricolor (azul, branco e vermelho), que passou a ser a bandeira nacional. E, em toda a França, foram constituídas unidades da milícia e governos provisórios. O comando da Guarda Nacional foi entregue a Marie Joseph Motier, o Marquês de La Fayette.

A elaboração de uma constituição

A Assembléia Nacional Constituinte aprovou a legislação, pela qual era abolido o regime feudal e senhorial e suprimido o dízimo. Outras leis proibiram a venda de cargos públicos e a isenção tributária das camadas privilegiadas. E, para dar continuidade ao trabalho, decidiu pela elaboração de uma Constituição. Na introdução, que seria denominada Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, os delegados formularam os ideais da Revolução, sintetizados em três princípios: "Liberté, Egalité, Fraternité" (Liberdade, Igualdade, Fraternidade).

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