Question

Senzala insurgente”: o plano de revolta escrava de 1832 em Campinas



[...] No ano de 1832 foi descoberto um plano de insurreição organizado por escravizados nas fazendas de Campinas. Ricardo Pirola, historiador da Unicamp1, realizou uma pesquisa com fontes de arquivos de Campinas [...].



Com a desconfiança em relação aos costumes estranhos e desobediências, os interrogatórios dos escravos começaram. [...] Esse plano envolvia escravizados de 15 engenhos de açúcar e tinha também a participação de um liberto chamado João Barbeiro, que morava em São Paulo e já havia se envolvido em outro plano de revolta em 1830 [...].



O objetivo principal do plano era conseguir a alforria: “fazer uma revolta contra os brancos para ficarem libertos”, disse Tristão Cabinda em um depoimento. [...]



A data prevista para colocar o plano em prática era o feriado de Páscoa de 1832. Em um dos depoimentos foi contado que aconteceria num momento de “festa e ajuntamento dos brancos”. Durante os feriados e festas religiosas a vigilância senhorial diminuía, já que os escravos eram dispensados e os senhores costumavam ir às missas na igreja matriz. [...]



*Vocabulário:



1Unicamp: Universidade de Campinas.



TFULFARO, Ana Carolina. “Senzala insurgente”: o plano de revolta escrava de 1832 em Campinas. Rede Internacional-Esquerda diário, 2021. Disponível em: . Acesso em: 29 jul. 2021. Fragmento.



Com base nesse texto, a revolta planejada por escravizados para acontecer na Páscoa de 1832, em Campinas, teve como característica
a busca pela liberdade e pela contestação do poder dos fazendeiros.
a compra da liberdade e a conciliação com os fazendeiros.
o discurso voltado para o domínio do governo e dos fazendeiros.
o planejamento de uma república e a expulsão dos fazendeiros.

Answer 1

Resposta:

a)

espero ter ajudado

infelizmente não tenho cem porcento de certeza

sobre a resposta

Answer 2

Resposta:(A) a busca pela liberdade e pela contestação do poder dos fazendeiros.

Explicação:é a que mais faz sentido