Física, perguntado por diggodd, 6 meses atrás

semelhança entre onda e partícula?

Soluções para a tarefa

Respondido por Eldeercm
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Partícula é basicamente composta por matéria mesmo que a massa seja quase desprezível. Onda é uma perturbação periódica,ou seja, regular que transporta apenas energia.

Respondido por pabloalves2008jpa
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Resposta:

Disseram-me que se eu escrevesse até sobre se a luz é onda ou partícula ficaria bom. Temo que essa extrema confiança em minha pessoa seja fruto de imenso afeto, porém, tal como diriam empiristas, precisa-se de testes, para que minha teoria não seja considerada, como dizem, “furada”.

Francamente, pouco me importa o que diabos a luz é, mas tentando escrever qualquer coisa fisicamente correta acabei percebendo a incomensurável semelhança entre a luz e as pessoas. Talvez você, meu querido leitor, sagazmente tenha pensado “ela é louca, está tendo devaneios” e, sim, talvez eu esteja realmente tendo devaneios, afinal, qualquer que seja o pensamento que eu tenha sobre física é seguido de um profundo devaneio.

No entanto, de fato, a luz é exatamente como as pessoas são. A luz numa velocidade descontrolada, desnecessária e paralela às outras coisas malucas da física tal como as pessoas que andam nas ruas pedindo aos céus que o maldito dia tenha pelo menos umas 10 horas a mais: descontroladas, desnecessárias, paralelas a mim, vive nessa doidera de se comportar como onda e como partícula dependendo, é claro do meio (dissimuladíssima essa tal luz, hein?) igualzinha as pessoas que também variam de valores e características de acordo com o meio

“Partículamente”, como ser pertencente à categoria de homo sapiens, eu tenho momentos de tristeza nos quais eu realmente me sinto uma parte ínfima da humanidade: Pequeníssima, vagando por aí, sem destino, vazia, vaga, abnóxia, inócua, apenas uma partícula de algo pré-organizado.

Todavia, como todo ser humano-luz que se preze, tenho frequentemente características de onda: Vivo numa velocidade alucinante, alheia a tudo e a todos, convexa, um pouco até exibida, andando por aí (claro que quando eu digo andando, estou usando uma figura de linguagem, a luz nunca anda) como se eu fosse a maioral, “sou velocíssima, ninguém chega nem perto”, um feixe abundante de um monte de outras coisas que nenhum cientista, por mais maluco que seja, tenha chegado perto de saber.

E é assim, alheia a tudo e a todos, velocíssima, inalcançável; que eu me percebo, luz ou humanamente tão sozinha no meio de tudo. Ser velocíssima, inalcançável, vaga, inócua, convexa tem lá suas solidões. Ser luz é ser triste.

Explicação:

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