*SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922
O EVENTO QUE MUDOU A CULTURA BRASILEIRA PARA SEMPRE A música na Semana de Arte Moderna de 1922 Heltor Villa-Lobos fol un dos grandes destaques na Semana e essa foi a sua primeira apresentação na capital paulista. Pioneiro ao introduzir ritmos e temas populares e brasileiros en composições eruditas, ele despertou estranhamento e criticas ferrenhas. As danças africanas apresentadas por ele durante o evento marcaram época e abriram um novo capitulo na história da música produzida no Brasil. Entre as obras que Villa-Lobos apresentou estão Segunda Sonata, Segundo Trio, Valsa Mistica, Rondante, A Flandeira e Danças Africanas.
*Os grandes nomes da Semana de 1922- Compositores e músicos:
A importância da Semana de Arte Moderna de 1922 é evidenciada pelos nomes que fizeram parte dela, entre eles: Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.
*Curiosidades sobre a Semana do Arte Moderna do 1922
Heitor Villa-Lobos sublu ao palco usando um chinelo no pé esquerdo o um sapato no pé direito, mas não foi por provocação. O maestro estava com um problema no pé e teve que se apresentar com um curativo.
*Musica Modernismo
Na música, o modernismo é uma postura filosófica e estética subjacente ao periodo de mudança e desenvolvimento na linguagem musical que ocorreu por volta da virada do século 20, um periodo de diversas reações no desafio e reinterpretação de categorias antigas de musica, inovações que levaram a novas formas de organizar e abordar aspectos harmonicos, melódicos. sonoros e ritmicos da música, e mudanças nas visões de mundo estéticas em estreita relação com o periodo identificável do modernismo nas artes da época. A música modernista refere-se à música escrita tradição europeia (ou música clássica), desenhada aproximadamente entre 1910 e 1975. Foi precedida pela música do Romantismo e pós-Romantismo, e sucedida pela música clássica contemporânea. A música modernista è baseada nos valores filosóficos e estéticos do modernismo, cujo principio principal é a ruptura com a tradição e a inovação permanente. Exemplos incluem a celebração da rejeição Schoenberg em obras cromáticas pós-tonais e de doze tons e o afastament de tonalidade de Arnol de Igor Stravinsky do ritmo métrico.
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*Como era a música moderna brasileira?
A música modernista brasileira teve influência e influenciou a música erudita europeia, que como nas artes plásticas, passava por um momento de transformação intensa, principalmente na sua estrutura harmónica. O Impressionismo na música teve como nome principal o compositor francés Debussy
*Os músicos modernistas que participaram da Semana
foram Villa-Lobos, Guiomar Novaes, Ernani Braga, Frutuoso Viana, Paulina D'Ambrosio, Luc Villa-Lobos, Alfredo Corazza, Pedro Vieira, Antão Soares, Orlando Frederico e outros coadjuvant
Soluções para a tarefa
Resposta:
Entre as obras que Villa-Lobos apresentou estão Segunda Sonata, Segundo Trio, Valsa Mística, Rondante, A Fiandeira e Danças Africanas.
Escute a Dança Africana Número 1, executada pela pianista brasileira Débora Halász. Escute a Segunda Sonata, com Cristian Budu no piano e Antonio Meneses no violoncelo.
Contexto histórico
A Semana de Arte Moderna aconteceu em meio a inúmeras mudanças comportamentais, sociais, políticas e econômicas que aconteciam no Brasil e no mundo. Enquanto o capitalismo crescia, os conceitos sobre o socialismo e as tensões sociais da época levaram os artistas a criar obras mais próximas à realidade nacional.
Isso tudo ocorreu durante o período da República Velha, controlada pela elite cafeeira e pela política conhecida como Café com Leite. Com o poder concentrado nas mãos de grandes fazendeiros, paulistas e mineiros se revezavam no poder.
Reação negativa
Como todo e qualquer movimento que promove mudanças, a Semana de Arte Moderna de 1922 não passou ilesa por uma série de vaias e críticas. Parte da plateia ficou chocada com a ausência de formalismo e com a ruptura com linguagens e estéticas tradicionais e acadêmicas.
As pinturas e esculturas tinham forte influência das vanguardas europeias como o cubismo, o surrealismo e o expressionismo, ao mesmo tempo em que valorizavam a identidade e a cultura brasileira; os escritores apresentaram poemas e textos cheios de ironia e com linguagem coloquial; a música misturava o erudito ao popular, incluindo ritmos africanos.
Os artistas também pregavam a liberdade de expressão e faziam uso de uma linguagem coloquial. Tanta contemporaneidade e experimentação irritou uma parcela do público.
Os grandes nomes da Semana de 1922
A importância da Semana de Arte Moderna de 1922 é evidenciada pelos nomes que fizeram parte dela, entre eles:
Pintores: Anita Malfatti, Emiliano Di Cavalcanti, Zina Aita, Vicente do Rego Monteiro, Ferrignac, Yan de Almeida Prado, John Graz, Alberto Martins Ribeiro e Oswaldo Goeldi;
Escultores: Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg;
Arquitetos: Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel;
Escritores: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, Ronald de Carvalho, Agenor Fernandes Barbosa, Álvaro Moreira, Renato de Almeida, Ribeiro Couto, Guilherme de Almeida e Graça Aranha;
Compositores e músicos: Heitor Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana.
O legado
Apesar de polêmica e controversa, a Semana de Arte Moderna de 1922 inegavelmente foi o catalisador de profundas mudanças no cenário intelectual e cultural brasileiro, dando início a uma fase de grande soberania na produção artística.
O movimento modernista se caracterizou por defender uma livre criação, o nacionalismo e pela crítica social. Inaugurou um período de renovação na arte, contrário ao tradicionalismo e ao rigor estético. Colocando a arte moderna no holofote, o evento permitiu a consolidação de uma revolução dentro de diversas áreas do conhecimento, que já tomava forma no início do século, mas que ganhou força após 1922.
Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna de 1922
Era para ser uma semana, mas foram três dias. Os eventos aconteceram em datas alternadas: 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922;
O evento foi financiado pela oligarquia paulista. A elite da cidade queria tornar São Paulo em referência de produção artística e cultural, roubando espaço do Rio de Janeiro;
Tarsila do Amaral e Manuel Bandeira, nomes relevantes do modernismo, não puderam comparecer. Ela estava estudando em Paris, e ele havia contraído tuberculose;
Heitor Villa-Lobos subiu ao palco usando um chinelo no pé esquerdo e um sapato no pé direito, mas não foi por provocação. O maestro estava com um problema no pé e teve que se apresentar com um curativo.
Explicação: