Sem Barra
Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.
A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.
Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!
José Paulo Paes
Disponível em: < =http://goo.gl/stJpJo>. Acesso em: 17 de mar. 2014.
Texto II
A CIGARRA E A FORMIGA
Tendo a cigarra em cantigas
Folgado todo o verão,
Achou-se em penúria extrema
Na tormentosa estação.
Não lhe restava migalha
Que trincasse, a tagarela
Quis valer-se da formiga
Que morava perto dela.
Rogou-lhe que lhe emprestasse,
Pois tinha riqueza e brio,
Algum grão com que manter-se
Té voltar-se o aceso estio.
"Amiga – diz a cigarra –
Prometo à fé d'animal.
Pagar-vos antes de agosto
Os juros e o principal."
A formiga nunca empresta,
Nunca dá, por isso junta.
"No verão em que lidavas?"
À pedinte ela pergunta.
Responde a outra: "Eu cantava
Noite e dia, a toda hora."
– Oh! bravo, torna a formiga;
Cantavas? Pois dança agora!
Jean de La Fontaine (1621-1695), poeta e fabulista francês. Tradução de Bocage.
Disponível em: . Acesso em: 17 mar. 2014.
Na Literatura, há a possibilidade de dois textos dialogarem. Esse recurso recebe o nome de intertextualidade. Existe no Texto I uma intertextualidade com o Texto II. O que há de comum entre eles?
Alguem ajuda ai?
jansseynrodrigues:
Vc
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