Pedagogia, perguntado por marineslrocha, 8 meses atrás

Sem a presença do professor de arte , o aluno também poderá se desenvolver artisticamente?
Elabore um texto de 10 ou 15 linhas
Dois parágrafos apresentando o autor da obra que foram mais marcante enseguida explicando os aspectos.
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Respondido por andrevictor051
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Resposta:

Refletir sobre o papel do professor de Educação Artística é fundamental quando se procura conhecer essa prática dentro das escolas. O comportamento do professor dessa disciplina atém-se a, pelo menos, duas questões determinantes. Uma refere-se à formação desse professor e outra refere-se ao conceito que esse professor tem de arte e a acepção que ele tem do homem.

A formação do professor de Educação Artística está vinculado a história da implantação desse saber a nível de formação universitária e das determinantes históricas e políticas que, junto com as significações imaginarias sociais, deram os contornos dessa prática. A partir de um estudo, Barbosa (1986) descobriu a ausência da dimensão sócio-histórica na prática do professor de Educação Artística. Essa descoberta é significativa quando se sabe que a História é importante instrumento de auto-identificação. Assim, é preciso que o professor de arte conheça a histórica de sua prática, para que ele se perceba inserido no processo sócio-histórico-cultural, que o permita construir a sua identidade funcional.

A história da Arte-Educação no Brasil acompanha a história da educação nacional, embora apresente características particulares.Nesse estudo ela será apresentada de forma resumida, pois o objetivo é situar a atuação do professor de arte nesse contexto.

Segundo Duarte Júnior (1981), desde o início da colonização do Brasil, a educação se caracterizou pela absorção dos valores culturais europeus, impostos pelos colonizadores portugueses. Esse fato impediu que fosse desenvolvido no país uma cultura própria da realidade da vida sociocultural dos que aqui viviam. Com a chegada de D. João VI, ampliou-se e modernizou-se a cultura nacional dando-se início ao ensino oficial das artes, influenciado pelo que se fazia, então, na França. Até a Proclamação da República, em 1889, o ensino das artes concentrou-se nas escolas oficiais, onde as atividades previam a produção de bens.

O processo de industrialização europeu que alcançou o país foi um marco na Arte-Educação no Brasil, que esteve sempre ligada aos movimentos sociopolítico-econômico da conjuntura nacional e internacional. O surto industrial do fim do século passado, com as conseqüentes mudanças no plano político e social que resultaram na substituição do Império pela República e na abolição da escravatura, motivou o trabalho como objetivo da educação do país(BARBOSA, s/d). O ensino da arte foi direcionado para a formação profissional, sendo que os "métodos da Walter Smith se tornaram a base para o ensino do desenho na escola primária e secundária no Brasil, por quase trinta anos ". (BARBOSA, s/d:13).

A proposta renovadora da Semana de Arte Moderna em 1922, que foi um marco na vida artística cultural brasileira, trouxe novas maneiras de se entender a expressão artística e foi o início da contestação do ensino de arte que não permitisse a "expressão autêntica, espontânea e desinteressada da criança "(BARBOSA, s/d:14, grifo da autora). O movimento da Escola Nova, advindo da crise político-social que previa a mudança da oligarquia para a democracia na década de 30, afirmava a importância da arte na educação para o desenvolvimento da imaginação, intuição e inteligência da criança e preconizava a livre expressão infantil. Esse movimento foi fortemente influenciado por Dewey, Claparéde e Decroly. Algumas experiências importantes sobre o desenvolvimento da criança através da arte foram feitas pelo professor Nereu Sampaio, na Escola Normal do Distrito Federal, então Rio de Janeiro. Segundo Barbosa(s/d: 14) "quando o movimento para incluir arte como livre expressão nas escolas primárias estava no auge, o Estado Novo iniciou a repressão no campo educacional, com a perseguição e demissão de professores associados ao movimento do escolanovismo. Depois da queda de Vargas foram renovados os esforços para a redemocratização e a educação viu nascer as campanhas pela recuperação dos princípios da Escola Nova. A onda de redemocratização nacional alcançou a Arte-Educação na iniciativa de Augusto Rodrigues, artista que criou a Escolinha de Arte do Brasil em 1948, na cidade do Rio de Janeiro. A iniciativa foi recebida com entusiasmo por educadores e artistas da época, como Anísio Teixeira e Helena Antipoff (BARBOSA, s/d).

Para Varela (1986:16):

Explicação:


andrevictor051: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40601993000100009
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