Segundo os estudos linguístico-gramaticais da norma culta, o pronome relativo “onde” tem sempre um antecedente que equivale a “em que”. Todavia, em tempos atuais, percebe-se um uso indiscriminado desse pronome (“ondismo”) como se fosse um elemento de coesão adequado a qualquer estabelecimento de relações de sentido entre orações.
Observe o emprego adequado e/ou inadequado de “onde”, como elemento de coesão entre orações, nas frases abaixo.
I - Havia uma travessia colossal onde se mesclavam e se confundiam mistérios e desencantamentos, ilusões e desilusões.
II - Seus conhecimentos pareciam vir do ventre da terra ou das entranhas do ser humano, onde instintos, sentimentos e emoções falam mais alto que a razão.
III - Os dois revoltaram-se contra o tratamento violento onde fugiram para terras longínquas.
IV - Explicaram que não devíamos recusar as propostas, onde resolvemos permanecer no mesmo emprego.
V - Não possuíam terras férteis onde pudessem plantar algumas mudas que receberam da Secretaria da Agricultura.
VI - Minha infância foi uma época descontraída e feliz onde nenhuma preocupação passava por minha cabeça.
O pronome “onde”, como elemento de coesão, está corretamente empregado, para estabelecer relações de sentido entre orações, nos períodos contidos em:
a) II, III, IV e VI, apenas.
b) II, V e VI, apenas.
c) I, III, IV e VI, apenas.
d) I, II e V, apenas.
e) I, III, IV e V, apenas.
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Resposta:
I , II e V
Explicação:
Resposta corrigida pelo AVA.
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