Segundo o texto, quantas pessoas estão vivendo em situação de escravidão no campo?
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Resposta:
estima-se que existem entre 25 a 40 mil trabalhadores rurais vivendo em regime de escravidão no campo.
Explicação:
Segundo o texto, 20 a 40 mil pessoas vivem em condições de escravidão no campo, isso apenas no Brasil, além disso, essa população praticamente escrava vive nos estados Norte e Centro-Oeste principalmente.
O trabalho escravo é um problema que ainda existe, mas de forma mais velada, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro.
A OIT (Organização Internacional do Trabalho) estima que aproximadamente 12,3 milhões de pessoas são forçadas a trabalhar no mundo, isso é escravidão.
Na América Latina estima-se que 1,3 milhões de pessoas vivam nessas condições.
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Condições de trabalho “A expressão trabalho escravo contemporâneo, é ainda conceitualmente frágil para dar conta de toda complexidade socioeconômica e histórica, que envolve o tema, daí os embates e disputas conceituais tão prementes”, explica Fagno.
“Defendemos, pois, a noção de trabalho escravo, enquanto escolha político-militante, por entender que nossos narradores assim são tratados na Amazônia”, explica Fagno.
O pesquisador aponta que é resultado da combinação de vários elementos que não envolvem apenas o trabalho degradante com privação da liberdade. Sua observação, tendo como localidade central o município de Açailândia, mostrou que outros fatores estão em jogo.
“Isolamento geográfico, retenção de documentos e salário, servidão por dívida, vigilância armada, maus tratos, punições por fugas, violência física e/ou psicológica e até assassinatos, tais características apareceram nas narrativas de nossos sujeitos históricos e geográficos”, explica Fagno.
“Se constitui como uma atividade laboral degradante que envolve cerceamento da liberdade, por meio de uma dívida, aliado a péssimas condições de trabalho, alojamento, saneamento, alimentação e saúde.
”Segundo ele, estima-se que existem entre 25 a 40 mil trabalhadores rurais vivendo em regime de escravidão no campo. “Principalmente no Pará, Mato Grosso, Maranhão, e Tocantins, configurando a cartografia da exploração do homem pelo homem”, acrescenta Fagno.
Carvoarias, garimpos, fazendas, na produção de carvão para siderurgia, na produção de cana-de-açúcar, de algodão, de grãos, de erva-mate, pecuária bovina e desmatamento, são alguns exemplos usados pelo pesquisador.
Fagno cita o tardio reconhecimento do trabalho escravo no Brasil, aconteceu somente em 1995, quando o País reconheceu oficialmente junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Lastimavelmente o estado do Maranhão é o maior exportador de trabalhadores escravizados no Pará”, comenta.
COSTANTI, Giovanna. Trabalhadores rurais do Maranhão são escravizados no Pará, constata pesquisa. AUN - Agência Universitária de Notícias. 15 ago. 2018.