Filosofia, perguntado por palomamarquesdeolive, 9 meses atrás

segundo o texto a produção científica pode ser limitada por ideias não científicas se sim quais​

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Respondido por viniciusrm19
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O texto reforça a grande desinformação que existe na sociedade atual, promovida pela disseminação de notícias falsas, ou "fake news", de forma que as pessoas passam a confiar em fontes surrealistas, geralmente a partir de uma histeria coletiva, como a promovida pelo coronavírus.

Diante disso, muitas vezes, estas produções não científicas passam a apresentar maior poder diante de um cenário desses, o que deve ser modificado através da conscientização.

Respondido por AnthonioJorge
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O texto direciona o alvo nas desinformações e nas chamadas Fake News. Elas, portanto, seriam as responsáveis pela desvalorização da produção científica.

Contudo, a produção científica é, por definição, um conflito de hipóteses.

Há quem possa, com base na produção científica, defender teses completamente opostas quanto à eficácia de máscaras, lockdowns, liberdade de ir e vir, contaminação e outros assuntos sensíveis em época de pandemia.

Cabe, portanto, o questionamento: Quem diz o que é ciência e o que não é? E quem vigia estes vigilantes?

Para responder, peguemos como exemplo as Fake News (ou mentiras, desinformações e meia-verdades, para simplificar)

Quis custodiet ipsos custodes? - "Quem vigia os vigilantes?" perguntava o poeta Juvenal.

Fake News, em tradução literal, significa "Notícias Falsas".

Ignorando-se o fato de que notícias falsas sempre circularam desde a invenção da imprensa - e sempre foram plantadas pela imprensa devido a interesses escusos - começou-se a circular tal termo para denunciar desinformações e notícias falsas.

A principal consequência, contudo, das Fake News, é a utilização de tal termo por parte da imprensa para dizer o que é certo e o que é errado, o que é verdadeiro e o que é falso. O melhor exemplo disto são as empresas de "fact-checking" (agências de checagem de fatos).

O trabalho de tais agências, teoricamente, é o de checar se determinadas notícias são verídicas. Contudo, algumas perguntas devem ser levantadas:

  • Quem são os tais checadores de notícias?
  • O que os qualifica para exercerem esta tarefa monumental de checar a verdade de seus pares jornalistas?
  • Quem checa os checadores?
  • Há algum interesse político, ideológico ou econômico que financia ou move a atividade de tais agências?

Com base na histeria das "Fake News" esquece-se da antiga frase de Juvenal, traduzida para os tempos modernos nos gibis de Alan Moore:

  • Quis custodiet ipsos custodes?

Se não há quem vigie os vigilantes, como se pode confiar nos que dizem que determinada é Fake News? Até que ponto não se etiqueta de Fake News apenas a opinião divergente, contrária e oposta à opinião financiada pelos grandes veículos midiáticos?

Tornando-se expressão banal, "Fake News" serve semanalmente ao propósito de fazer calar - de censurar - opiniões contrárias de veículos menores, promovendo a cultura do cancelamento que faz tantas pessoas, no século XXI, perderem seus meios de subsistência.

Para combater uma imprensa podre, vale o velho conselho:

  • A imprensa desqualificada só pode ser combatida com mais imprensa.

Aqui mora a resposta para a pergunta: liberdade de expressão é o único remédio para combater quaisquer tipos de censura, inclusive aquelas que se travestem de liberdade de expressão.

E mais: Liberdade de expressão requer liberdade de pensamento e consciência. Esses são os tipos mais básicos de liberdade humana, ou seja: a liberdade de viver sem medo e sem temor de desagradar alguém ou algum grupo intolerante.

Para saber mais: brainly.com.br/tarefa/691184

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