Segundo o pensamento de Vygotsky, a aprendizagem é um processo social e, por isso, deve ser mediada. Nessa concepção, o papel da escola é orientar o trabalho educativo para estágios de desenvolvimento ainda não alcançados pelo aluno, impulsionando novos conhecimentos e novas conquistas a partir do que já sabe, constituindo uma ação colaborativa entre o educador e o aluno. Como é possível pensar em mediação como atitude ativa do professor quando não há “modelos” sociais capazes de incentivar a formação humana pautada na relação de dignidade e respeito do indivíduo? De que forma o professor poderá intervir no processo de ensino e aprendizagem levando o indivíduo a se organizar e estabelecer suas relações com o mundo externo (interpessoal) e interno (intrapessoal)?
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De acordo com o autor, todas as relações de um indivíduo com o mundo é feita através de um instrumento. Por exemplo, a nossa linguagem é uma ferramenta para nos relacionarmos com a nossa cultura e demais indivíduos ao redor. Todo aprendizado é mediado de alguma forma e o papel do professor é determinante como mediador e promotor da ferramenta necessária para proporcionar o indivíduo uma melhor relação com o mundo. O contato inicial de uma criança com atividades novas, ou diferentes habilidades ou informações deve ser feito com a primeiro contato da criança com novas atividades,
habilidades ou informações deve ser feito com a mediação de um adulto. Uma atividade que entes era estranha, após a mediação do professor passa a ser familiar através dessa relação interpessoal e na medida que a criança se apropria daquela informação, passa a internalizá-la, tornando-a intrapessoal, voluntária e independente.
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